quinta-feira, 4 de julho de 2013

115 Manifestações em texto único


01 Com quem quero me Comunicar através desse blog?



Prezados amigos,
                 Indagado do que pretendo com meu Blog, que grupos eu quero sensibilizar, respondo procurar atingir um maior número de pessoas e mostrar o que acho poder acrescentar de entendimento devido a minha percepção sem visar um grupo específico. Seriam todos os grupos que se interessem inclusive os manifestantes para dar-lhes um norte que torne as reivindicações mais efetivas e eficientes.
                 Ontem mesmo, 08 JUL 2013, eu assisti ao Jô Soares que patrocinou uma mesa redonda com cinco senhoras jornalistas e afirmo para vocês: Elas, que são jornalistas ainda estão boiando e não sabem por que estão acontecendo os protestos. Vamos que consigo fazer essas pessoas se aperceberem de nuances que elas passem a achar ser importantes. Nesse caso estou querendo atingir também o grupo de jornalistas.
                 Na realidade está até certo achar que os movimentos são porque os grupos de pessoas estão descontentes com a corrupção, roubalheira, saúde pública, transporte, mas, todos estão “boiando” e não ligam esses acontecimentos com a falta de dinheiro do governo para atender as necessidades que ele mesmo prometeu ser capaz de atender. 
                  Se a reclamação é que o governo arrecada demais, como acreditar que está faltando dinheiro?
                  Depois eles não sabem informar ainda que a causa da falta de dinheiro é porque o próprio governo é vítima da tributação dele mesmo através da tributação indireta, que os produtos são caros por causa dos tributos.
                  Até hoje todas aquelas jornalistas e o Jô, acham que a educação é tudo e não viram que quem começou esta movimentação foi o excesso de jovens formados que estão desempregados ou em subempregos se considerada a formação de cada um. Pior, a quantidade desproporcional de escolas técnicas e faculdades sem atrair empresas com produtos competitivos vai aumentar o número de jovens formados sem lugar para trabalhar em colocações à altura. Pessoas estudando a noite e devendo o crédito educativo ficarão na situação acima aumentando o número de formados descontentes, não disseram uma linha que o enfraquecimento da polícia que aumenta a criminalidade é uma política do PT que foi planejada e está sendo aplicada como política de estado de impunidade e segue uma ideologia política de não punir para beneficiar os pobres e aplicar os recursos na educação e assistência social. A intenção é nobre e louvável, mas dizem que “de boas intenções o inferno está cheio.”
                  Penso atingir todos os grupos de pessoas que estão desavisadas e não conseguiram unir todas as peças do quebra-cabeça que para mim é tão claro.
                   Seria bom um contato solicitando aos líderes do movimento para lerem meus escritos e observarem, realmente, que o problema é de estrutura do poder político no Brasil: estrutura tributária e ideologia política que está dirigindo o Brasil. O preço da passagem é na realidade resultado de uma política maior de tributação equivocada bem como, os preços dos pedágios, combustíveis, e tudo enfim.
                   Queria mesmo enviar o endereço do Blog para os repórteres de televisão. De repente eles podem se interessarem e passarem a abordar os protestos que mostre, realmente, um caminho para solução, sem ficarem batendo cabeça, baixando um preço aqui e outro ali e não atacando os problemas de maneira mais eficientes. 
                   Imaginem que saiu uma reportagem na revista exame dizendo que uma cidade inteira, Ipatinga, está quebrada, taxistas, cabeleireiros, comerciantes, escolas, hotéis, prefeitura faturando menos porque os produtos vendidos pela empresa, a Vale do Rio Doce, estão caros e sem competitividade por tudo que eu já falei. É a mesma situação nas outras cidades mineradoras mineiras.
                   A cidade de Sete Lagoas parou de vender ferro gusa para a China que passou a fabricar o seu próprio com matéria prima nossa ou importando de outros países já que só exportamos para eles 15% do ferro que consomem.
                   Isso tem tudo a ver com os protestos, política de tudo pelo social, sistema tributário, ideologia socialista assistencialista, estrutura política e eleitoral, folha de pagamento da CLT onerosa e tudo o que apontei.

Então é isso. 
Vamos pensar e descobrir mais.
Se a Gente conhecer melhor, vai poder direcionar corretamente nossas reivindicações.


Jorge



02 As manifestações estão aí. 

             Proponho discutir o que aconteceu que nos levou a atual situação de tanto descontentamento.
             Se conseguirmos entender, poderemos propor as soluções. 
             Exemplo: Reforma Política Eleitoral. Essa reforma é um modo da Presidenta provocar um adiamento e protelar, ganhando tempo. Realmente precisamos dessa reforma. Provavelmente não será com financiamento público de campanha nem resolverá a reforma tributária que cobra menos dos rendimentos e lucros e mais dos produtos inviabilizando desenvolvimento interno e comércio internacional e, em sua esteira, emprego e bem estar social.
               Temos um comportamento recente de não acatar a vontade do povo em um plebiscito. 
               Na consulta pública do desarmamento, dois votos em três escolheram permitir a fabricação e venda de armas no Brasil e o Governo Federal através da Polícia Federal, impõe burocracia e oneração tornando impossível que a vontade do povo seja obedecida, desobedecendo a vontade popular. 
               Antes da lei do desarmamento o Brasil tinha muito mais armas legais do que após o Plebiscito. 
               Não acredito em plebiscito no Brasil que não seja para engambelar o povo e ganhar tempo.

             Sem saber ficaremos "batendo cabeça", e o pior, deixar que enganem a gente com promessas e soluções que não vão resolver.

             Caso, baixando impostos, consiga desonerar passagens, automóveis, alimentos, combustíveis, folha de pagamento e tudo na economia o governo não vai receber dinheiro algum. Como ele vai conseguir pagar os serviços públicos? 
             Se a gente pede para ele gastar mais com educação, saúde, segurança e um monte de coisas. Onde mandaremos o governo receber recursos para isso?

Vamos procurar entender alguma coisa?


03 Tudo pelo Social, Política Tributária Errada, Estrutura Política.

                   Quando a gente está na época presente dos acontecimentos não consegue ver com clareza as verdadeiras razões.
                   Uma explosão de protestos e a Presidente Dilma que estava viajando, com uma popularidade de mais de 70%  crescente, tem de voltar ás pressas por causa de protestos e o índice cai em 30% em poucos dias.
                   Nem os manifestantes sabem a razão certa do que está acontecendo, acreditem. Nem eu sabia. Algo aconteceu que provocou tudo isso.
                   No primeiro dia de julho de 2013, acordo eu e acho que descobri parte da resposta. Sim, isto porque, não me atrevo a afirmar que é tudo. Vai ver se eu acordo daqui a uns dias e descubro mais alguma coisa.
                    Venho escrevendo vários motivos do nosso quotidiano, em geral através de e-mail para os amigos, sobre as razões das mazelas nacionais. Chego à conclusão de que eu estava certo sim, porém, não é tudo, sempre se descobre mais alguma coisa.
                     Para saber as razões aparentes basta só ver as faixas dos protestos, as atitudes dos motoristas de caminhões bloqueando rodovias para forçar diminuição de impostos. Observamos bloqueio de rodovias por pessoas simples trabalhadoras, vagabundos, além de criminosos e todos mais que queiram protestar.
                     Existem razões menos aparentes e menos claras, como a insatisfação dos jovens de classe média e remediada sem trabalho, ou com empregos que pagam muito menos do que merecem já que estudaram muito. Eles estão atrás de computadores com internet tramando manifestações pelas redes sociais. Ocorre que esses são levados a acreditar que a educação resolve tudo para o país, estudam, se formam e depois não encontram vagas a altura da formação. Como esperar que um jovem formado vá trabalhar para ganhar menos de R$ 1000,00 se ele tem curso superior e vai ganhar menos do que os pais podem lhe dar de mesada por mês?
                      Essas são as razões aparentes de nossas mazelas. Como uma criança com sono chora e não sabe o motivo certo dizendo que é porque quer vestir o pijama que não encontra, porque sumiu o brinquedo. Nada disso, é só sono.
                      Do mesmo modo existem muitas razões, mas, qual será a real?

04 Bem, aqui eu começo a explicar:

                       A política de “tudo pelo social”, quando o país passa a priorizar os pobres e desvalidos começou com o Regime Militar quando se montou um esquema de pagar FUNRURAL e benesses para os mais pobres para garantir mais votos nas eleições para a ARENA que era o partido de apoio ao regime, o MDB era oposição.
                       Atitudes de criar FGTS e Caderneta de Poupança para financiar casas para os pobres, infra-estrutura, apoio as prefeituras pequenas em busca de apoio dos políticos, valorização de votos de pequenas localidades em detrimentos dos grandes centros produtores foram se formando com o tempo. É a situação que temos hoje. As pequenas comunidades são muito mais representadas politicamente do que os grandes centros. Por esse motivo querem a reforma política, hoje. Os partidos políticos, também são mais dominados pela vontade dos pequenos centros. 
                       Com a maior influência dos partidos de esquerda esses mecanismos, criados no Regime Militar, foram aprimorados e altamente “potencializados”. Nossa, que feio essa palavra. 
                        Mecanismos novos de tirar impostos das pessoas ricas para tratar dos pobres foram aprofundados. O grande erro se deu aqui. Taxaram mais o consumo que todos pagam e menos os rendimentos que os mais ricos pagam. Leiam até o fim e verão que não sou socialista, embora defenda essa idéia.
                        Esses mecanismos levam a fazerem cidades menores, inteiras a viverem, inteiramente, de repasses de impostos recebidos do governo central. Essas cidades nada produzem, vivem de receberem aposentadorias, Fundo de Participação dos Municípios e serviços públicos pagos com impostos recolhidos nas cidades produtoras. As estradas e serviços públicos que servem essas comunidades nada disso são gerados com recursos dessas comunidades.
                         Esses centros pequenos giram em torno dos repasses recebidos. Se vemos um comércio que vende celular, TV , material de construção é porque um aposentado, beneficiário de programas sociais, ou funcionário publico, recebeu dinheiro de impostos recebidos dos grandes centros produtores para dar emprego na localidade.
                          Os impostos arrecadados nesses lugares nada acrescentam para os governos, ao contrário, precisam receber cada vez mais dinheiro de impostos para pagar mais impostos que giram em um circulo vicioso sem nada adiantar. Isto é, o governo paga impostos de maneira indireta com o dinheiro que repassa as pessoas desses lugares formando um círculo vicioso. Aparentemente, esses lugares pagam impostos, mas, como são pagos com o dinheiro de impostos que os próprios governos receberam de nada vai adiantar.
                            Foram de propósito as repetições para ilustrar o que acontece.
                           As periferias das grandes cidades funcionam como se fossem essas pequenas comunidades só que estão misturadas nas entranhas dos grandes centros produtores.
                           Falando assim até parece que as pequenas cidades estão “numa boa”. Na realidade a juventude dessas comunidades encontra emprego na prefeitura do lugar e pequenos comércios ficando a maioria sem perspectivas de progresso e emprego o que causa mudança para outros centros mais desenvolvidos onde encontram emprego, mesmo que sejam em ocupações menos remuneradas como na construção civil, comércio e serviços gerais.
  
05 O que gera impostos reais é a produção de produtos e serviços.

                           Impostos gerados de impostos repassados pelo governo só gera o circulo vicioso que temos.
                           Empiricamente ilustro com a explicação:
                           Máximo de imposto de renda no Brasil 27,5%. Impostos totais do Brasil, 36,7% do PIB porque taxa mais o consumo. Acho que se tirarmos os impostos que o próprio governo paga, de modo indireto, nossa tributação seria de 22% do PIB, estimado grosseiramente só para explicar.  
                           Advindo dessa política de “tudo pelo social”, vamos ter a legislação protecionista do trabalho CLT, que encarece tudo.
                           Antigamente os trabalhadores tinham uma indenização de um salário por ano de trabalho. Ao ser dispensado da empresa o trabalhador que tinha produzido para ela por 8 anos recebia 8 salários mínimos.
                           Hoje essa indenização foi transformada em FGTS e as empresas ainda têm de pagar indenização quando dispensam o trabalhador sem justa causa, portanto hoje existem duas indenizações para o trabalhador dispensado e não uma como antigamente.
                           Vejo, hoje, como principal motivo para a existência do fundo de garantia a necessidade do governo acumular o valor do fundo para financiar o Sistema Financeiro Habitacional e ponto final. O funcionamento do sistema leva o trabalhador à falsa crença de que tem uma conta dele que pode tirar quando sair da empresa. Na realidade o valor já era pago na antiga indenização de um salário por ano trabalhado. Sem o FGTS ele continuaria a receber a indenização do mesmo jeito. Não há um lucro para o trabalhador.
                           Outra constatação do FGTS é que paga juros e correção monetária menor que o pago pelo índice reduzido da  caderneta de poupança e a inflação real porque é calculado com juros e correção monetária menor ainda, que a caderneta de poupança.
                           Aviso prévio com custo crescente a cada ano trabalhado, legislação trabalhista rígida, justiça do trabalho tendenciosa, protecionista e paternalista, são outros ingredientes que oneram as folhas de pagamento das unidades produtoras.
                           Para melhorar as garantias ao trabalhador os políticos inventaram a multa de 40%, hoje 50%, para a empresa ser punida ao dispensar trabalhadores. Exatamente era função do antigo sistema de indenização de um salário por ano trabalhado.
                           Outras legislações protecionistas procuram encarecer a produção:
                           Historicamente, os pais colocarem os filhos pobres para aprenderem um ofício desde jovens, foi uma estratégia de educar os filhos no trabalho, em boas companhias, afastando-os das más influências das ruas e do ócio.
                           Se entrarmos no Google pesquisando a proibição do trabalho de menores, veremos uma lei assinada pelo Presidente Lula que torna impossível o trabalho do menor sendo permitida, apenas, uma burocrática e onerosa possibilidade de contratação de jovens aprendizes.
                           A formação dos artesões, artistas, vendedores ambulantes, marceneiros e outros profissionais, comerciantes e industriais jovens que não precisam de formação escolar ficou impossível pela obediência dessa famigerada lei que proíbe de tudo: mexer com ferramentas, dinheiro, serviços de oficceboy. Afinal, leia a lei toda e veja tudo que o jovem não pode fazer ou se expor.
                          Sempre ouço isso: “_ É, mas roubar e matar podem, não é?”
                          A nossa realidade é, que desses menores trabalhadores, surgem os empresários e empregadores da sociedade sendo poucas pessoas formadas que conseguem serem empreendedores por causa da formação cultural ou acadêmica.
                         A nossa realidade é que os jovens estudados vão ser empregados desses. Até nas eleições tivemos esse retrato onde 70% dos eleitos não tinham curso superior e vão ser chefes nos poderes executivos e legislativos das pessoas formadas que são aprovados em concursos públicos disputadíssimos.
                         Essas pessoas que comandam, em geral, vão estudar depois de já terem sua situação econômica e social definidas.
                         Lógico que teremos exceções. É possível que pessoas estudadas fiquem ricas e comandem. Existem muitos exemplos de empreendedorismo, mas a maioria vem do povo que trabalha mais que estuda.
                         Nas próprias novelas das televisões temos os ricos artistas, atletas de futebol, MCs, fazendeiros, empresários e, poucas vezes, pessoas estudadas que ficaram ricas.

06 O Custo

                         Devido a tudo isso, temos um sistema onde os produtos e serviços estão cada vez mais onerados por termos um sistema tributário baseado em taxar o consumo e não os lucros e rendimentos. Temos cada vez menos pessoas produzindo esses bens. Quando as pessoas começam a produzir o fazem mais tarde. Começam a contribuir para a previdência social mais tarde e aposentam e se tornam dependentes do governo mais cedo.  
                          Os gastos dos governos e das famílias se tornam mais caros na medida em que jovens de 20 anos ainda estão iniciando a vida produtiva com salários muito baixos. Quando são formados, então, se dá um drama onde os salários são menores do que os pais dão de mesada.
                            Jovens a partir dos 14 anos de idade ganhar valores próximos do salário mínimo era bem normal. Isso acontecer com jovens formados e maiores de 18 anos, que é nossa realidade, é “osso”.
                           Os custos de criação e educação dos jovens que antes começavam a produzirem com 14 anos de idade e hoje só são possíveis aos 20 anos ou 24 quando se formam em cursos superiores, aumentou demais.
                            Hoje podemos afirmar que a idade produtiva vai de 20 a 60 anos. Como um período de adaptação ao trabalho e a carreira vai demorar algo como 5 anos, teremos 35 anos produtivos de contribuição a previdência social, depois vem a aposentadoria. Pode-se aposentar aos 53 anos de idade com redução, fator previdenciário. Ou seja, uma salada de prazos para parar de trabalhar.
                            Antigamente podia-se somar aos anos acima mais 6 anos, dos 14 aos 20, ou seja, a idade produtiva ia dos 14 aos 60 anos.
                            Além disso, a longevidade era de, na maioria das vezes, até 60 anos, hoje é de 74 e crescente, tendo muitas pessoas chegando mais facilmente aos cem anos, gerando gastos crescentes ao governo e a previdência social. Antes se aposentava e morria, quando não acontecia antes de começar a usufruir do benefício.
                            Atualmente, devido aos casais não terem o número de filhos que reponha as mortes dos pais existe a tendência da população diminuir. Os casais teriam de ter, no mínimo 2 filhos para manter a população através dos tempos o que não acontece.
                            O pior, ou melhor, diriam os paternalistas, é que, os custos de formação dos jovens são muito maiores e crescentes para as famílias e os governos, com escolas, técnicas e recursos de criação e educação complicadas e caríssimas e os custos de aposentadoria e longevidade dos idosos também crescentes para os governos.

07 Vejam como foi planejada e está sendo implementada a política de Segurança Pública do PT.

                            Outro fato cobrado nos protestos é o item insegurança causado pela impunidade.
                            Isso resultou do posicionamento político socialista de proteção aos menos favorecidos. Por esses pensamentos acredita-se que investindo mais em educação e menos em punição vai-se beneficiando os pobres e tirando dinheiro do sistema punitivo, justiça e polícia, e aplicando em educação. Além do mais, os crimes dos pobres contra os ricos seria um modo de pressionar os mais aquinhoados a aplicarem mais na igualdade social. Hoje vemos que os ricos burlaram esta pressão e a classe média da internet tem poder de influenciar através de mobilização. Exigir mais segurança em protestos implica em determinar mais gastos com penitenciárias que esses governos não fazem e cuja razão veremos a seguir.
                           A filosofia do "Tudo Selo Social", procurou negligenciar a classe média que provocou o início dos protestos atuais levando a atual demonstração de força e exigindo que ela também seja assistida pelo governo.

                           Sem contar a insatisfação dos empresários que vêm seus estabelecimentos transformados em órgão de arrecadação de impostos encarecendo os produtos que vendem.
                           Podemos resumir que esta política de segurança visava ser aplicada com bondade, piedade, civilidade, carinho mesmo, sem violência. Ao invés de aplicar em punição devemos investir em algo gostoso e positivo que é educar nossos jovens. Isso foi muito legal. Eu tenho certeza. 
                            Esta política de mais tolerância no governo Fernando Henrique, 8 anos, pela influência dos "direitos humanos" e após outros 8 anos de governo Lula onde se aprofundou e se aplicou mais efetivamente esta política, com outros 2 anos de governo Dilma onde ela até assinou uma norma determinando que os condenados a menos de 4 anos não cumpram pena em regime fechado ao invés dos 2 anos da norma anterior, nos trouxe ao atual patamar de aplicação dessa política. Foi também dela a sansão da norma que solta criminosos de crimes de menor poder ofensivo como roubo de pequenos valores como celulares, etc. Além de tudo sem aplicar dinheiro na construção de presídios e delegacias.
                              Convenhamos que a intenção é muito boa, o problema é o resultado.
                              Disso resultou a sensação de impunidade e de proteção dos "direitos humanos" aos criminosos. Houve então o aumento da violência e milhões de mortes de jovens de 14 a 24 anos de idade. Essas mortes são resultado direto do que explico até aqui.

08 Truculência Policial

        Assisti a um vídeo na internet onde a ex-senadora Marina Silva comentava sobre a prepotência e truculência Policial. Os que se autodenominam “defensores dos direitos humanos como ela e outros reclamavam da ação dos policiais.

Com o que a ela fala eu não concordo. 
                Concordo que os protestos são válidos e justos, eles são o começo de uma mudança e só crise trás mudança. 
                Discordo da opinião porque vi uma polícia com medo de agir e ser truculenta. No sentimento geral, os policiais têm família que temem por eles, pai, mãe, filho, esposa estão sendo filmados e são comandados por políticos que tiveram medo de mandar desobstruir uma rodovia BR 040 em BH que ficou parada por 12 horas com pessoas idosas, crianças e pessoas que têm o “direito de ir e vir”. Essas ficaram presas ali em seus carros em uma fila de 10 km em uma mão de direção e 40 km na outra mão, sem água, comida, banheiro, de dia, sob o sol quente. Em vários lugares só vi policiais com medo e políticos com medo de perder voto. “Defensores dos direitos humanos” falam as baboseiras que esta Marina falou.
                 Já viram que um menor de idade infrator, desajeitado, quando tem medo, aciona o gatilho do revolver e mata? Admito que alguns policiais aproveitaram de terem balas de borracha e a força, sendo obrigados pelo ofício e pelo medo a reagirem mais energicamente. 
                 Os motivos são os poucos a seguir: existem poucos policiais, e poucas cadeias e penitenciárias, pouco treinamento e pouco um tanto de coisas. Sem contar que junto com gente boa estavam, vândalos, ladrões e assassinos. Não dava para serem trados com carinho. Não dava mesmo.
               Outro medo da polícia agir se deu na Avenida Antônio Carlos quando os vândalos assassinos e ladrões arrombavam as concessionárias de automóveis e punham fogo.
               A Polícia estava vendo, na televisão eu e muitos víamos em tempo real. A opinião dos “direitos humanos irresponsáveis e criminosos” segurou a ação policial para não intervir, porque seria antidemocrático. A Polícia teve medo de agir e os políticos quiseram “sair bem na fita.” Pura acomodação e covardia aliado ao medo do que os defensores desses crimes “os defensores dos direitos humanos” iam dizer.
                A polícia, doida para intervir e parar aquela baderna se conteve dando a desculpa mais confortável para quem está acuado: se tentasse impedir os tumultos, entrando no meio da multidão, poderia provocar mortes e ainda bem que os prejuízos, dos comerciantes, não o deles é claro, foi só material.
                Na realidade a reação foi de auto defesa perante a política de pensamentos tortos que nos governam. Política da impunidade e de opressão dos órgãos de segurança públicas.

                             

09 Os protestos e passeatas de JUNHO JULHO  2013

                             Devido a esse estado de coisas o papai governo não tem mais de onde tirar dinheiro para as demandas crescentes dos filhos, o povo, por educação, saúde, transporte, infra-estrutura, e tudo que já sabemos.
                             Os protestos começaram com os jovens entre l4 e 24 anos, insatisfeitos por estarem desempregados, ou em empregos mal remunerados e sem esperança atrás de computadores em seus lares. O argumento de passe zero e corrupção trazem escondida, a insatisfação com a decepção de muitos desses jovens por falta de perspectivas ou insatisfação com a sub-renda auferida com as colocações que alcançaram após tanto esforço e estudo.
                              Tiveram a adesão da classe média pressionada por custos crescentes, casais novos com filhos pequenos dessa classe média, baderneiros e criminosos se incluíram nos protestos para tirarem suas vantagens. Simplesmente assistindo a televisão fica difícil identificar pessoas de profissões humildes no início dos protestos como garis, serventes, industriários, comerciários e trabalhadores diversos. Assim, aqueles protestos históricos e periódicos por preço de passagem e condições precárias dos transportes públicos, além de caminhoneiros por melhoria nos rendimentos e condições do trabalho se somaram à movimentação dos jovens aprofundando a crise, até onde não sabemos ainda, nesses meados de 2013.
                             Falta de competitividade dos produtos das cidades produtoras frente à importação que combate a inflação, mas que arruína a economia e causa o empobrecimento delas, são as outras causas.     
                             Isso é o que me parece até o presente momento. Vamos ver se acordo com novas interpretações em vista da realidade que presencio.

10 Politicamente.

                              Politicamente, esperava-se que o esquema montado, desde o Regime Militar, onde os votos dos pobres, principalmente de comunidades mais afastadas, valem mais que os votos dos eleitores dos grandes centros, obrigassem a distribuição da renda.
                             O que vemos hoje é que, mesmo sem saber, porque a classe média que está atrás dos monitores nos lares e em outros lugares, está cobrando estar pagando muito para pouca segurança pouca possibilidade de empregos a altura de boa qualidade alcançada nos estudos e tudo o que nós estamos assistindo. Essa insatisfação sendo presente em outros grupos de pessoas as influencia para protestarem também.
                             Conclusão, a classe média se tornou numerosa e com poder de influencia considerável, enquanto antigamente assistia uma disputa entre duas classes a rica e a pobre. Hoje podemos dizer que a classe média é protagonista.        
                            Desse modo o que se reclama atrás de todas aquelas bandeiras são desenvolvimento da economia que melhore a vida de todos. O protesto contra a carestia quer dizer tirar impostos, primeiro do transporte, ao acabar esse virá exigências de desoneração dos atuais impostos da economia com uma adequação da carga tributária, para permitir as pessoas viverem melhor e as empresas e cidades desenvolverem. Isso sim é capaz de produzir um bem estar geral.
                             Os impostos devem possibilitar a existência de penitenciárias  em número necessário para inibir a criminalidade.

11 A real exigência que vem das ruas.

                            Os protestos querem uma Reforma Tributária que permita ao governo receber mais impostos dos rendimentos e menos dos produtos e serviços que inviabilizam os produtores e que todos pagam.
                            Isso quer dizer que os socialistas e capitalistas querem mais impostos sobre os rendimentos e menos sobre o consumo.
                            Exatamente o que acontece nos EUA e Alemanha, os países capitalistas mais influentes da Terra. Vejam na tabela que lá os impostos de renda chegam perto de 50% e o total dos impostos da economia é menor que os nossos.
                            Os países mais desenvolvidos fazem isso e têm grande riqueza, cultura e bem estar. Vejam o restante da tabela.

                            Será que o imposto de renda é menor no Brasil, porque os políticos que influenciam mais as leis de tributação são latifundiários? Se tributar mais a renda os latifundiários pagarão mais. Tributam-se mais a produção, industriais, comerciantes, povo e classe média pagam mais.
                            Não sei se é isso não, mas, vale pensar.

12 Explicação Política

                           A origem principal do atual estado de coisas originou da influencia decisiva dos integrantes oposicionistas ao Regime Militar Brasileiro. Como eles não ganharam a “luta armada” contra os militares esperaram seus enfraquecimentos em razão de falta de apoio popular, alta de inflação, e descontrole da economia. Assim voltaram a influenciar na política.
                           As idéias socialistas influenciaram a confecção da Constituição de 1988 com uma série de direitos e vinculação de garantias constitucionais onerosas para o governo. Depois outras idéias de leis onerosas foram sendo incorporadas ao sistema tributário e de assistencialismo público brasileiro.
                            Tudo isso se deu em um regime perfeitamente, democrático e constitucional, porém, nem por isso o resultado foi tão bom como o esperado. Foi esta a maior prova de que decisões erradas, mesmos que sejam democráticas, vão dar resultados errados.
                             Outros países, como os asiáticos, começaram a lutar por desenvolvimento muito depois de nós e conseguiram muito mais sucesso.
                             Nossas políticas de desenvolvimento econômico, educacional e de aumento de renda são um fracasso.
                             Aquelas idéias visavam tirar dinheiro dos ricos e distribuir para os pobres, atraindo investimentos através da cobrança de impostos de renda menores, atração de dólar com juros altos, em outros momentos variação positiva ou negativa das moedas estrangeiras. A maior taxação foi efetivada no consumo e nos impostos diretos contra as empresas e folha de pagamento dos trabalhadores.
                             Atualmente, a classe média jovem se vê desprestigiada e infeliz e se torna o estopim das manifestações atraindo os outros descontentes.
                             A classe pobre de operários está mais satisfeita por gozar de pleno emprego e salários às vezes maiores que os recebidos por jovens da classe média. Isso se deu pela execução de uma política de incentivo, subsídios e supervalorização de financiamentos, na construção civil, estímulos em renúncias fiscais nos combustíveis, fábricas de automóveis, linha branca, móveis, desoneração de modelos de computadores para atrair produtores internacionais. Bem, nem dá para lembrar tudo, pois foram muitas medidas pontuais, casuísticas e setoriais.
                              Convém dizer que não entramos na crise internacional porque exportávamos muito pouco para os países mais importantes do mundo tendo iniciado um relacionamento com a China que, atualmente, já tem substituído os produtos industrializados que começamos a exportar para eles. Suspeito que ainda não foi substituída a exportação de alimentos para a China.

                             Tudo o que foi planejado, democraticamente, antes hoje está implantado e funcionando. Só que temos os grupos que ficaram descontentes: A classe média, os comerciantes que não conseguem fazer prosperar seus investimentos e concorrem com desvantagem com o exterior, os pobres que quando percebem que não tem dinheiro para financiar a saúde e a educação e transporte suficientes, os grupos vítimas de violência e crimes. Fora os grupos, todos ficam insatisfeitos com o aumento da máquina pública, número de funcionários públicos, ministérios, burocracia e corrupção.
                              Hoje, a principal causa do aumento da criminalidade é a falta de investimento como foi planejado para sobrar mais para a educação e por julgar, ideologicamente, que a polícia era só contra os pobres.
                              A carga tributária excessiva foi decidida e está implantada hoje, para tirar dinheiro dos ricos e distribuir aos pobres.
                              Os programas de subsídios populistas, paternalistas, protecionistas, programas de distribuição de remédios, assistências diversas e tudo é a aplicação dos recursos tirados através de impostos que deveriam ser pagos só pelas pessoas ricas. Deu errado porque são os pobres que pagam mais e os governos pagam muito tributo de forma indireta.
                              A política planejada de supervalorização da educação e cultura com incentivo a formação de muitos estudantes em cursos profissionalizantes e superiores trás uma super ofertas de mão de obra especializada com poucos postos de trabalho para aquelas qualificações. Causando desemprego ou emprego em funções menos prestigiosas. É como passar a carroça na frente dos bois. Passou-se a formar pessoas que não têm onde trabalhar. É semelhante a construir e remodelar estádios para a Copa do mundo para receber 50 mil pessoas em cidades que recebem historicamente, 800 pessoas em cada partida de futebol.
                             As pessoas formadas e descontentes provaram que têm força e influência para reivindicar.

13 Impostos no Mundo


                    Olhem só uma coisa. A gente pensa que os países mais capitalistas cobram menos imposto de renda das pessoas ricas e é por isso que eles ganham mais dinheiro.
                    A tabela abaixo mostra que as alíquotas de impostos de renda nos países capitalistas mais ricos são altíssimas. Podemos concluir que, quanto mais ricos pagando muito imposto de renda melhor para o país. Eles não podem é ficarem pobres porque senão passariam a pagar pouco imposto. fazê-los ficarem pobres é como matar a "galinha dos ovos de ouro."
                    Outra coisa interessante é que um país como o Brasil que cobra alta tarifa de impostos sobre o consumo, alcança todo o mundo, principalmente os mais pobres que acabam contribuindo mais.
                    A gente acredita em muita bobagem mesmo. Os socialistas acreditavam que cobrando muito imposto dos ricos eles ficariam mais pobres.
                    Eu acho melhor é a gente estudar mais.
                    Em um momento que o povo reivindica diminuição de impostos nos ônibus e outros itens, é melhor que fiquemos entendendo mais sobre o assunto.
                    Então a solução para o Brasil vai ser taxar mais os ricos e baixar, imediatamente, os impostos sobre o consumo que atinge todo o mundo, mas, principalmente os pobres.
                    A solução, de uma reforma tributária, pode não ser tão simples. Um aspecto interessante é que podemos não possuir número de ricos suficientes para gerar a mesma carga tributária arrecadada atualmente de todos.
                    As soluções não são fáceis, demandam estudos. Mesmo depois de decidido uma mudança vai levar tempo para ser implantada.
                    Levamos anos para onerar a produção e a folha de pagamento. Mudar a matriz tributária será um trabalho hercúleo.
                    Não consigo ver uma solução que não seja gradual.

14 Tabela de impostos no Mundo onde o Brasil aparece em último lugar.


A mordida do leão Suécia tem a maior alíquota máxima do tributo
País - Suécia
Alíquota máxima do IR* - 58,2%
Carga tributária total (em % do PIB**) - 53,2%
País - Alemanha
Alíquota máxima do IR* - 51,2%
Carga tributária total (em % do PIB**) - 36,4%
País - Espanha
Alíquota máxima do IR* - 48,0%
Carga tributária total (em % do PIB**) - 35,2%
País - EUA
Alíquota máxima do IR* - 46,1%
Carga tributária total (em % do PIB**) - 29,6%
País - Japão
Alíquota máxima do IR* - 45,5%
Carga tributária total (em % do PIB**) - 27,1%
País - Chile
Alíquota máxima do IR* - 45,0%
Carga tributária total (em % do PIB**) - 17,3%
País - Canadá
Alíquota máxima do IR* - 43,2%
Carga tributária total (em % do PIB**) - 35,2%
País - Coréia do Sul
Alíquota máxima do IR* - 41,8%
Carga tributária total (em % do PIB**) - 26,1%
País - México
Alíquota máxima do IR* - 40,0%
Carga tributária total (em % do PIB**) - 18,3%
País - Argentina
Alíquota máxima do IR* - 35,0%
Carga tributária total (em % do PIB**) - 17,4%
País – Brasil
Alíquota máxima do IR* - 27,5%
Carga tributária total (em % do PIB**) - 36,4%


* Alíquota máxima combinada, que se refere à soma de alíquotas de todos os níveis de governo
** PIB é o Produto Interno Bruto, ou seja, a soma de todas as riquezas produzidas no país
Fontes: Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE); Secretaria da Receita Federal; Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT)

       
15 Comentário de um e-mail que recebi.



Ei Pessoal, 
               Vou comentar o protesto de uma Dra. que atende a precariedade do SUS.
               Vou aproveitar e acrescentar o comentário abaixo no blog:


               Como vocês sabem, eu fiz um blog e lá eu explico que o governo não faz mais na saúde, educação, segurança e em tudo, porque não tem dinheiro e não vai ter. A tendência é piorar. A crise vai aumentar. 
                Leiam e verão que, quanto mais aumenta a arrecadação do governo, mais ele é vítima de estar pagando imposto indireto e mais sacrifica os pobres por taxar mais os produtos e não a renda e os lucros.
                Lá vocês ficarão sabendo que estudantes que acreditaram ser a educação capaz de tudo, se formaram e estão desempregados ou ganhando muito menos do que merecem. Eles estão mais numerosos com formação em massa de Pro UNI e universidade para todos e escolas técnicas para todos sem geração de número de vagas em empresas para eles trabalharem provocam aumento de oferta de mão de obra formada e poucos empregos, aviltando os rendimentos a serem pagos.
                Esses estudantes, formados ou não, estão descontentes e não aparecem nas pesquisas de desemprego por dois motivos: a) Estão trabalhando ganhando igual ou menos que pessoas com pouca formação escolar. b) Estão em casa ganhando mesada dos pais, mais do que se estivessem trabalhando e não saem procurando emprego para alimentar as estatísticas.
                Quantos são?
                Só dá para imaginar que são muitos. Vamos considerar que conseguiram mobilizar 50 mil, 30 mil por vários dias. Se compararmos que as centrais sindicais, de assalariados, promoveram um dia de protestos e só mobilizaram 01 mil, 03 mil, máximo 5 mil, em um único dia, vamos ver que esses descontentes são numerosos. 
                  Tudo isso fez o descontentamento atual.

Jorge


14 Militares no poder.

                 Muito os jovens têm ouvido falar sobre o Regime Militar Brasileiro, ditadura, torturas, democracia. Quem sabe minha percepção sobre o assunto vá acrescentar mais entendimento.
                 Uma senhora de 92 anos, que morreu há pouco tempo, me disse que ficou viúva com 8 filhos para criar no interior de minas e batia muito nos filhos para educá-los direito. Aquilo era o jeito certo de fazer as coisas naquela sociedade mais primitiva. Ela, bem antes de morrer já não acreditava nisso mais, principalmente se considerarmos a educação de seus netos.
                 O Regime Militar também é fruto de uma época. Naqueles tempos os comunistas atacavam e matavam, aterrorizavam mesmo e os militares viviam amedrontados. Como são heróis, reagiram em defesa da pátria contra o comunismo que ia encostar os vencidos no paredão e matar, como o Fidel Castro faz até hoje. Usaram todos os meios que conheciam para nos livrar de sermos cópia de Cuba. Dizem que "pegaram pesados” torturaram e mataram.   Nomearam Governadores Biônicos para impedir de o povo ser iludido e escolher totalitaristas malvados para o poder, criaram um regime político eleitoral de sustentação onde os votos nas pequenas comunidades valem mais do que os dos grandes centros, o que perdura até hoje. É por isso que a Presidente Dilma quer a reforma política. Ela não consegue mais controlar o poder dos representantes das pequenas localidades como os militares e seus sucessores conseguiram através do toma lá dá cá, emendas parlamentares, e tudo o que já sabemos.
                  Parece que hoje esquecemos que houve as divisões de muitos municípios criando mais cargos de prefeito e vereadores com a finalidade de ganhar mais repasse dos impostos arrecadados pelo governo federal. O acréscimo no número de políticos facilitou a influência na eleição de deputados influentes de cada região embora com menos eleitores em detrimento dos grandes centros que ficaram com menor influência.
                  Os políticos de agora não irão aprovar uma reforma política que faça os votos de todos os brasileiros valerem o mesmo. Os que estão aí só se elegem se persistir esta desigualdade de representação. Como vão votar contara si? Cada voto de todos os eleitores valendo o mesmo, os centros maiores vão eleger mais deputados, o que não acontece hoje.
                  Se vocês não sabem é essa a razão da existência da Comissão da Verdade Nomeada pela Presidente Dilma. Como os militares ganharam a luta contra os comunistas da época, eles que estão no poder agora e chefiam os militares estão querendo uma revanche, querem vencer os inimigos.
                  E agora, quem você acha que é malvado?
                  Estamos em um período de crise. Nesse período ocorrem as mudanças. Conheçam o que estão escolhendo, pesquisem na internet e conversem com os mais velhos.
                  Façam as escolhas com carinho e preparem um futuro dos seus filhos, dos nossos filhos.
                   Também prefiro que não seja preciso uma ditadura. Naquela época, porém, eu acho que nossas vidas seriam muito piores se eles tivessem ganhado. Será que estou errado?

Um “abração”,


Jorge

Nenhum comentário:

Postar um comentário