domingo, 6 de julho de 2014

29 O Brasil nem se lembra da escravidão até a Princesa Isabel.

                            Um monte de coisas que está escrito nesse artigo está correto e outro tanto está errado.
                            Coisa certa: A oposição e os veículos de comunicação que não gostam do governo podem usar os mesmos mecanismos negativistas que o governo usa contra elas e as elites que representam. Em democracia é assim. Tanto a Situação como a oposição podem usar as mesmas armas até as mentiras.
                            Particularmente já escrevi muitas vezes e está organizado em meu blog, jfantauzzi.blogspot.com,  as partes boas do nosso Brasil que é maravilhoso e a festa da copa está sendo bacana sim. Feio foi a corrupção da copa. Deixa pra lá.
                            O errado do artigo é considerar que a burguesia e o atraso é resultado de um passado de desgraças que persistem em nossas mentes até hoje. As pessoas mais cultas de nossa sociedade são muito ignorantes e não sabem nada de história do Brasil para afirmarem essas besteiras.
                            Pergunto a contemporâneos meus o que aconteceu durante as próprias vidas deles, nossas aliás, e poucos se lembram que nós que temos 60 anos em média nada sofremos com o Regime Militar, Banho de Lua, Biquini Amarelinho e alegria e músicas que nos animam até hoje são daquele tempo, trabalhávamos, saímos em 1940 de 41 milhões de habitantes e perspectivas de vidas de 43 anos de idade para 59 anos de perspectivas de vidas em 1970 em pleno regime militar que continuou a melhorar a vida do povo e a desenvolver o Brasil por mais 14 anos.
                           Nossos estudiosos palpiteiros nem sabem quem fez a Petrobrás, quem tornou o país dos maiores produtores de alimentos do mundo com a criação da Embrapa, quem conquistou as duzentas milhas de mar territorial porque sabiam que lá estava o Pré-Sal, quem unificou o INSS e um monte de coisas que já escrevi. Foi o Regime Militar. Tem mais um monte de coisas que fizeram.
                           Um sujeito que escreve umas besteiras dessas, de herança maldita da escravidão, são os estudados que hoje enchem nossas cabeças de mentiras. Se não nos lembramos nem do desenvolvimento de nossas vidas recentes, como nos lembrarmos das vidas dos escravos para escravizarmos as classes que Hitler achava serem inferiores?
                           Pense comigo se é racional pensarmos que alguém se lembra de tratar mal os desvalidos,hoje, porque temos uma herança de discriminação.
                           Em 1888, quando os escravos foram libertados, éramos perto de 15 milhões de habitantes incluídos os escravos. Donos de escravos eram em número muito inferiores. Em 1940 éramos 40 milhões e a perspectiva de vida 43 anos, as famílias eram de 10 filhos ou mais e morriam de tudo quanto era doença e mal tratos e desnutrição.
                           Só de governo militar humanista após 1970 que tínhamos 93 milhões de brasileiros e perspectiva de vida de 59 anos e a vida ia continuando a melhorar, a população já mais que dobrou para perto de 200 milhões hoje em dia.
                           A constituição humanista e protecionista do Brasil é de 1988, após 8 anos de governo do PSDB e 8 anos de governo do PT. Digam-me agora, como alguém hoje pode ter uma lembrança de escravidão quando os donos de escravos não foram nem 500 mil há mais de 126 anos. Sei lá, esse número de 500 eu inventei, acho que eram muito menos que isso.

                           O pior é que pagamos caro e as escolas públicas e privadas continuam a ensinar essas coisas erradas.

COMENTÁRIOS QUE FIZ PARA MINHA AMIGA:

  •  Ou seja, a solução é esquecer e negar o nosso passado colonialista e escravocrata Jorge Fantauzzi ?
    1 h · Curtir
  • Jorge Fantauzzi Oi Lucia Francisco, acho que temos de aprender mais história do Brasil recente e aprendermos todas as verdades. Aprendermos que os militares torturadores fizeram de bom para o Brasil, como a riqueza que construíram e que o PT veio só para distribuir. Devemos sim nos lembrarmos dos escravos que minha bisavó foi escrava negra que se casou dom um fazendeiro parente de português. Aliás minha tia que morreu com 84 anos de idade, já fazem 10 anos, me disse que a Vó Ana, negra filha de escravos era muito ruim e violenta com os escravos que possuía. Disse que me disse, sabe como é. Ah, meu avô escravocrata português, não, era bonzinho, principalmente com as escravas. Até namorava algumas.
    59 min · Editado · Curtir
  • Jorge Fantauzzi Oi Lucia Francisco, fui tomar um banho e me lembrei de algumas coisas interessantes. Veja só: Minha bisavó ex-escrava era pré-conceituosa e maltratava os escravos que possuía. Meu Bisavô escravocrata branco, não tinha pré-conceito porque namorava as escravas e se casou com uma delas tendo um monte de filhos. Minha avó que tinha o mesmo nome de Ana tinha os cabelos de afro descendente criou minha tia Maria que me contou essa história e era branca e pobre. Meu avô era branco como o quê, filho de fazendeiro e vivia caçando e pescando com cavalos bons e arreios tendo como diversão passear no povoado perto 12 km de honde morava e que hoje tem 4 mil habitantes e tinha um monte de moças "branquelas" para namorar como tem até hoje. Ele preferiu minha vó afro-descendente. Como existe a sabedoria popular de que tem pai rico, filho pobre, neto nobre. O negócio não foi muito bom não porque meu avô branco, cheio de filhos veio a ser vigia das obras de construção do museu de Arte da Pampulha e da construção do Hospital Vera Cruz em Belo Horizonte onde se aposentou pela previdência social como porteiro com um salário mínimo e seus numerosos filhos foram ser vidraceiros e pedreiros, inclusive alguns migraram para a construção de Brasília. Acho que meus ascendentes não me ensinaram a ter pré-conceito, não. Eu também adoro uma afro-descendente como minha companheira, aliás branquinha ou moreninha é comigo mesmo.