quinta-feira, 11 de julho de 2013

105 Encarece a produção.

05 O que gera impostos reais é a produção de produtos e serviços.

                           Impostos gerados de impostos repassados pelo governo só gera o circulo vicioso que temos.
                           Empiricamente ilustro com a explicação:
                           Máximo de imposto de renda no Brasil 27,5%. Impostos totais do Brasil, 36,7% do PIB porque taxa mais o consumo. Acho que se tirarmos os impostos que o próprio governo paga, de modo indireto, nossa tributação seria de 22% do PIB, estimado grosseiramente só para explicar.  
                           Advindo dessa política de “tudo pelo social”, vamos ter a legislação protecionista do trabalho CLT, que encarece tudo.
                           Antigamente os trabalhadores tinham uma indenização de um salário por ano de trabalho. Ao ser dispensado da empresa o trabalhador que tinha produzido para ela por 8 anos recebia 8 salários mínimos.
                           Hoje essa indenização foi transformada em FGTS e as empresas ainda têm de pagar indenização quando dispensam o trabalhador sem justa causa, portanto hoje existem duas indenizações para o trabalhador dispensado e não uma como antigamente.
                           Vejo, hoje, como principal motivo para a existência do fundo de garantia a necessidade do governo acumular o valor do fundo para financiar o Sistema Financeiro Habitacional e ponto final. O funcionamento do sistema leva o trabalhador à falsa crença de que tem uma conta dele que pode tirar quando sair da empresa. Na realidade o valor já era pago na antiga indenização de um salário por ano trabalhado. Sem o FGTS ele continuaria a receber a indenização do mesmo jeito. Não há um lucro para o trabalhador.
                           Outra constatação do FGTS é que paga juros e correção monetária menor que o pago pelo índice reduzido da  caderneta de poupança e a inflação real porque é calculado com juros e correção monetária menor ainda, que a caderneta de poupança.
                           Aviso prévio com custo crescente a cada ano trabalhado, legislação trabalhista rígida, justiça do trabalho tendenciosa, protecionista e paternalista, são outros ingredientes que oneram as folhas de pagamento das unidades produtoras.
                           Para melhorar as garantias ao trabalhador os políticos inventaram a multa de 40%, hoje 50%, para a empresa ser punida ao dispensar trabalhadores. Exatamente era função do antigo sistema de indenização de um salário por ano trabalhado.
                           Outras legislações protecionistas procuram encarecer a produção:
                           Historicamente, os pais colocarem os filhos pobres para aprenderem um ofício desde jovens, foi uma estratégia de educar os filhos no trabalho, em boas companhias, afastando-os das más influências das ruas e do ócio.
                           Se entrarmos no Google pesquisando a proibição do trabalho de menores, veremos uma lei assinada pelo Presidente Lula que torna impossível o trabalho do menor sendo permitida, apenas, uma burocrática e onerosa possibilidade de contratação de jovens aprendizes.
                           A formação dos artesões, artistas, vendedores ambulantes, marceneiros e outros profissionais, comerciantes e industriais jovens que não precisam de formação escolar ficou impossível pela obediência dessa famigerada lei que proíbe de tudo: mexer com ferramentas, dinheiro, serviços de oficceboy. Afinal, leia a lei toda e veja tudo que o jovem não pode fazer ou se expor.
                          Sempre ouço isso: “_ É, mas roubar e matar podem, não é?”
                          A nossa realidade é, que desses menores trabalhadores, surgem os empresários e empregadores da sociedade sendo poucas pessoas formadas que conseguem serem empreendedores por causa da formação cultural ou acadêmica.
                         A nossa realidade é que os jovens estudados vão ser empregados desses. Até nas eleições tivemos esse retrato onde 70% dos eleitos não tinham curso superior e vão ser chefes nos poderes executivos e legislativos das pessoas formadas que são aprovados em concursos públicos disputadíssimos.
                         Essas pessoas que comandam, em geral, vão estudar depois de já terem sua situação econômica e social definidas.
                         Lógico que teremos exceções. É possível que pessoas estudadas fiquem ricas e comandem. Existem muitos exemplos de empreendedorismo, mas a maioria vem do povo que trabalha mais que estuda.

                         Nas próprias novelas das televisões temos os ricos artistas, atletas de futebol, MCs, fazendeiros, empresários e, poucas vezes, pessoas estudadas que ficaram ricas.

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