quarta-feira, 31 de julho de 2013

87. Desemprego. Índices só ajudam a entender a realidade

87 índices, só ajudam a entender a realidade.

                    Índices são valores médios que procuram demonstrar a realidade. Para saber dessa realidade precisamos de muito mais.
                    Um professor disse uma vez que ao colocar a cabeça de um indivíduo no forno aceso e os pés em uma geladeira, ligada, ele teria a temperatura média do corpo ideal porém ia morrer de qualquer jeito.
                     Um índice de Inflação, desemprego, atividade econômica e todos enfim, exigem mais conhecimento, sempre, para que tenham sentido. Como eu disse, na média está ótimo.
                     Com o índice de desemprego ocorre a mesma coisa.
                     Os índices estão ótimos apontando para o "pleno emprego". Se é bom? Claro que é. Porém, para ter sentido precisamos ver que ele não mostra tudo.
                     Acontece que existem muitas pessoas sem emprego, descontentes, infelizes, que são brasileiros e o governo precisa pensar e trabalhar por elas, não aparecem no índice e que estão em casa atrás de computadores, ou estão atoa se fazer nada vendo à custa dos outros, gerando custos para o governo e para a sociedade.
                     Outros não aparecem e estão trabalhando em sub empregos ou atividades informais, estão desempregados e não aparecem em qualquer índice.
                     O interessante de se notar é que são desempregados e não aparecem nos índices. Ficaram numerosos, capazes de arregimentarem legiões de pessoas iguais a sí e pessoas com outros interesses, principalmente classe média, levando até 50 mil pessoas aos protestos de rua em várias cidades.
                     Dá para entender que estamos no pleno emprego, analisando todas as pessoas que saíram para procurar emprego nós estamos "bem na fita".

                     Ao olharmos as pessoas desempregadas que não saíram para procurar emprego, vemos que o índice não mostra a realidade do emprego.

88 Quem Não Aparece nos índices

88 Quem não aparece nos índices e depende do governo e das famílias gerando custos?

                      Estudantes até 18 anos que estudam, os que não estudam, jovens que não trabalham e não estudam, jovens que não se formaram e não vão se formar, menores de idade que poderiam produzir, autônomos, maiores de idade que ficam atoa e não aceitam trabalhar por pouco já que são formados, preguiçosos que os país sustentam, vagabundos, ladrões, assassinos, viciados.
                       De repente, acho que cheguei ao perfil mais real dos que iniciaram as manifestações de JUN JUL 2013.
                       Todos esses, estão vivendo a custa das famílias ou dos governos através de bolsas, benesses sociais diversas, serviços públicos de educação, saúde, transporte.
                       O pior de tudo é que, são numerosos e os governos e a imprensa e a sociedade não fala neles como merecedores de políticas de atenção. Aliás fala de um modo particular e negativo como abaixo:
                       1) Desemprego de formados em curso superior é grande e aumenta.
                       2) Abandono da escola é alto.
                       3) Só vão para a escola merendar.
                       4) Só vão a escola para os pais receberem o bolsa família, se não recebesse não iriam.

                       5) Violência aumenta entre jovens.
                       6) Assassinatos de armas de fogo mata mais jovens.
                     
                Existem problemas menos visíveis e que causam muito custo para o governo e as famílias:

                       1) Gasto com escolas técnicas federais formam pessoas que não vão trabalhar em profissões técnicas já que a maioria vai passar no vestibular e fazer curso superior. Os gastos com o profissionalizante foram desperdiçados já que bastava o 2º grau sem profissionalizar. Porcentagem pequena vai trabalhar na profissão técnica para a qual se formaram mesmo que não façam curso superior.
                       2) Cria-se mais escolas técnicas pensando que vai melhorar o ensino. Só que o que torna a escola técnica melhor é a competição para entrar nela e colocar lá alunos mais estudiosos. Ao facilitar a entrada transforma-se escola de ponta em escola de 5ª qualidade.
                       3) Universidades federais têm melhor ensino pelo mesmo motivo, ingresso de alunos mais preparados. Os outros alunos também têm direito. Lógico que têm porém, estão mais despreparados.
                       4) O governo gasta e leva as pessoas a gastarem fortunas na formação superior para ficarem desempregados ou em empregos que exigem menores qualificações.
                       5) Pessoas formadas, desempregadas ou em sub empregos, pagando o crédito educativo são mais infelizes decepcionadas e revoltadas. Elas fazem protestos e manifestações.
                       6) Excesso de protecionismo trabalhistas dá a sensação de que as pessoas só têm direitos nos empregos formais contribuindo para que produzam menos, acharem que estão trabalhando muito e aumentam o custo de produção das empresas brasileiras.        

                       Muitos outros equívocos estão acontecendo para infelicitarem nosso povo, pensem mais e verão que existem muito mais problemas a serem trazidos à tona.

terça-feira, 30 de julho de 2013

89 Jovens Adultos - Anita & Cia.

                    Assisti a uma entrevista da Marília Gabriela com a Cantora de Funk Anita. Pessoal que grata surpresa, que inteligência de uma artista precoce desde os 16 anos agora com 20, que garra, pensamento esclarecido, decidido, produtivo, cheia da grana pelo esforço próprio, alegre, que formosura. Aquela ex-menina pobre, de nossos dias, enriqueceu de dinheiro a família composta dos pais e um irmão em apenas 4 anos. Eu nem gosto de funk.
                    No início deste ano de 2013 a Fátima Bernardes entrevistou uma empresária jovem, acho que com menos de 40 anos, proprietária de mais de 100 lojas de roupas, confecção e moda. Sinceramente, me emociono só de admirar esta MULHER, feminina, delicada, capaz e líder de seu núcleo familiar. Sua maior alegria e orgulho? Resposta: O primeiro emprego aos 12 anos de idade em uma lojinha de roupas no interior.
                     Se eu for contar vantagem de meus filhos desde os 13 anos nas planilhas excell na livraria, então. Vou fazer isso, não.
                     O fato é que os jovens são capazes, produtivos, alegres, estudiosos quando gostam e não estudiosos, porém valiosos assim mesmo. Muitos não gostam de estudar e serão patrões e empregadores.
                     Lula, José Alencar, o dono do Bradesco, Amador Aguiar, olha são muitos jovens pobres que começaram cedo e tiveram muito sucesso. Até hoje, nada mudou.
                     70 %  dos atuais políticos eleitos nas ultimas eleições não têm curso superior e vão ser chefes de funcionários públicos que passaram em concurso público sendo muito mais preparados que seus comandantes. Esses comandantes, nem por isso, são menos capazes.
                      Porque eu disse que é capacidade subestimada? Porque uns tais de "direitos humanos" resolveram seguir as idéias tortas de ONU, Infância e juventude, sei lá, e aprovaram uma lei que o Lula assinou, dificultando os jovens de se desenvolverem. Preconceituosos eles são. Essa lei pressupõe que os menores de 18 anos são todos incapazes e débeis mentais.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

90 Artigo da Mirian Leitão

90  Artigo de Mirian Leitão

                   Um artigo da Rádio CBN, de Mirian Leitão, colocou números no que comentei, na postagem 06, sobre os custos, para o Brasil, das decisões políticas atuais, o endereço é: http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2013/07/24/futuro-ameacado-504580.asp

                        Aí, até tive coragem de fazer novas considerações abaixo, sobre o Brasil e a Europa:
                        O certo é que o Brasil está seguindo o mau exemplo dos europeus e aumentando muito, os custos para nossos filhos pagarem no futuro.
                        Se olharmos para a Europa, hoje, vamos ver o que “conquistas sociais” em excesso pode fazer daqui a alguns anos, é o que está acontecendo lá:
                        Em reportagem de rádio mesmo ouvi um brasileiro comentar que, em razão dos protestos que abalaram a Inglaterra em 2011, consulte no Google, que os pais levam crianças grandes em carrinhos de bebê pelas ruas, porque não podem dar uma palmada em publico para não serem repreendidos. Isso é semelhante a “brilhante” lei da palmada do Brasil.
                        Um caso, único que chegou a meu conhecimento:
                        Um pequeno empregador espanhol colocou um anúncio para contratar um empregado, três se habilitaram, em dias diferentes, todos marcaram para o outro dia e não compareceram.
                        Em um desses 3 dias a televisão brasileira mostrava uma reportagem informando que lá estavam fazendo o despejo de 320 famílias por dia por falta de pagamento das prestações da casa própria.  
                   O estado espanhol é protecionista e paternalista como queremos ficar. Os três empregados não quiseram trabalhar porque lá o governo dá o aluguel social e o seguro desemprego paga benefícios por até, 2 anos.
                    Essa amiga comentou comigo que em geral, na Europa está assim.
                    Vejam as informações da Mirian e verão que estamos importando muita coisa ruim do exterior. Os jovens estão desempregados lá pelos mesmos motivos que os nossos estão aqui.
                    Na Europa e aqui, as pessoas estão trabalhando cada vez menos, muitos nem estudam nem trabalham, começam a trabalhar mais tarde, porque estudaram recebem menos que acham que merecem, recebem ajudas do governo durante toda a vida, pouco eles trabalharam na vida e pouco contribuíram para a previdência social, ficaram recebendo ajudas durante anos sem trabalhar e produzir, ao aposentar por idade, 60 anos, ficará recebendo do governo até morrer.
                     Daqui a pouquíssimo tempo, os pais e pessoas que trabalharam para sustentar estas mordomias vão morrer e eles vão ter de pedir donativos para os chineses e asiáticos que estão trabalhando e produzindo. Você quer que os brasileiros fiquem assim também?
                     Adoro quando um filho ou parente se forma. Formatura é o que há. Eu não fujo a regra.
                     Eu logo pergunto: “_Você se formou, mas faz o que?”
“_ De que adianta estudar e formar sem trabalhar?”
                     Cultura é caro, precisamos trabalhar conquistar dinheiro para pagar cultura, comprar livros, ingressos de teatro, escolas de qualidade.
                      A tentativa de ter educação e cultura em primeiro lugar, não deu certo. Essa coisa tem devir junto. Na maior parte das vezes, uma pessoa com menos educação e cultura, mas, muito trabalhador e produtivo é quem vai custear os estudos dos filhos no âmbito da família.

                       No âmbito do país, os empresários e investidores, nem sempre letrados, dão os empregos e pagam as escolas e os impostos que vão financiar a educação pública.

sábado, 20 de julho de 2013

91 Criação de novos municípios.

91 Criação de novos municípios.

                       O mecanismo de criação de novos municípios surgiu na Ditadura Militar para os governantes militares terem força política e nos livrarem do comunismo. Por esse expediente, criam-se muitos municípios com mais prefeitos e vereadores que são cabos eleitorais de deputados e senadores. Influenciam também na eleição de governadores e presidentes da república.
                       Todo esse poder se alia a regulamentação de que um Estado pouco populoso ou comunidades pequenas têm representantes eleitos junto com outros de grandes centros produtores com muito mais eleitores.
                        Desse modo precisa-se de muito mais votos das pessoas que moram nos grandes centros urbanos para elegerem um deputado e muitíssimo menos votos para as pequenas comunidades elegerem seus representantes.
                         Cada vez que se criam novos municípios aumenta a necessidade dos moradores dos grandes centros produtores pagarem mais impostos para sustentarem essas pequenas localidades que nada ou pouco produzem e aumenta a dependência dos partidos e dos governos a terem apoio desses pequenos povoados.
                         Um mesmo partido precisa ter o apoio dos seus deputados desses pequenos municípios em detrimento dos deputados seus, dos maiores centros produtores.
                         Uma reforma política para diminuir os impostos pagos pelas pessoas que trabalham nas grandes cidades precisa fechar um grande número de prefeituras e fazer os votos das pessoas dos grandes centros valerem mais.
                         Não pensem que é por pura maldade. Os jovens desses pequenos municípios, que não conseguiram um trabalho na prefeitura ou não recebem ajuda, aposentadoria ou Funrural do governo vivem mal e são obrigados a saírem dessas comunidades para ganhar dinheiro em cidades maiores. Lá eles pagarão impostos a cada dia mais caros para ajudar a manter as cidades de onde vieram e que só causam custos.
                        Os próprios moradores dessas cidades pequenas que vendem seus votos aos vereadores e prefeitos que são cabos eleitorais dos políticos e partidos mais endinheirados, são carentes e sofrem privações diversas, assim vendem seus votos por pouco dinheiro semelhante ao descrito a seguir no item 09.

                         Esse esquema só está sendo benéfico para manter as estruturas de poder e influência partidária. 

92 Poder Político atual.

92 Poder Político atual.

                    Na estrutura política atual prefeitos e vereadores se elegem nos pequenos centros oferecendo vantagens aos eleitores com compra de votos de diversas maneiras.
                    Vereadores manterem um automóvel velho mesmo, que leve de graça um eleitor á cidade, levar o filho do eleitor ao médico, dar tantos tijolos para a construção do casebre e coisas assim formam a política de boa vizinhança e serviços aos eleitores que ficam gratos.
                    Segundo um fato verídico do meu conhecimento um vereador, semi-analfabeto dono de um pequeno comércio, uma venda, que precisava de 80 votos para se eleger chegava a gastar R$ 300,00 de seu salário de R$ 1.300,00, pago pela câmara municipal, por mês nessa ação. Depois, ele garantia os votos gastando R$ 5.000,00, na época das eleições. Esse valor ele tinha economizado nos 4 anos de mandato. Nem a família dele votaria nele sem essa compra de votos.
                     Na época das eleições os políticos mais ricos, deputados, senadores, governadores, partidos, dão dinheiro para matar um boi, fazer festa, pagar gráfica para santinhos e cartazes eleitorais, agradando os eleitores.
                     Para agradar mais são contratados artistas caros e famosos com suas bandas para fazer festas para um número reduzido de pessoas do povoado. O que compensa esses gastos são a eleição e apoio político do eleito.

                     Esses ao serem eleitos vão pressionar os governos e o próprio partido ao qual pertencem inclusive os deputados dos grandes centros do próprio partido, em troca de apoio político, para gastos nos municípios fazendo pontes, estradas e postos de saúde sem médicos para trabalhar lá, daí temos uma grande fonte de corrupção e influências nefastas.

93 A verdadeira reforma política.

93 A verdadeira reforma política.

            Uma reforma política para valer tem de fechar prefeituras que fazem o governo gastar mais dando Fundo de Participação de Municípios. Com o dinheiro que o governo federal repassa é que são pagos os salários dos prefeitos e vereadores, funcionários púbicos, hospitais municipais, ambulâncias para levar doentes no hospital da grande cidade produtora que paga os impostos reais, todo o serviço público, estradas, pontes e tudo para essas pequenas comunidades já que não têm produção ou têm produção insuficiente.
             Convém ressaltar que não é por pura maldade.  Lembremos que, embora esse estado de coisas, as pessoas continuam carentes e os jovens continuam a terem de sair dessas localidades para conseguir empregos de serviços gerais, serventes e outros menos qualificados, em lugares mais adiantados. Quando começam a trabalhar nesses novos lugares já se tornam vítimas dos altos impostos e encarecimento de mercadorias para manter a pequena comunidade de onde veio.
              Os únicos beneficiários desse esquema são as estruturas políticas dos partidos atualmente instalados que se reelegem e mantêm uma estrutura de poder dos partidos.
              A reforma política inócua seria financiamento público de campanha, que mantém e aumenta os gastos públicos e mantém a mesma estrutura de influência e poder. Para manter a atual estrutura de poder, até o voto distrital, regulamentada pelos atuais políticos procuraria manter a situação atual com votos em distritos valendo mais do que nos grandes centros produtores e perpetuando o poder como está, só que no sistema distrital. Isto é, seriam levados a regulamentarem dizendo que comunidades menores precisariam de menos votos para eleger seus representantes.
              Convém reconhecer que a atual vigilância da imprensa e das oposições inibiu a ocorrência de compra aberta de votos e festas faraônicas com as finalidades acima.   
              O julgamento do Mensalão inibiu a influência do governo no Parlamento Federal. Quando isso aconteceu, para o país ficar governável nessa situação onde o governo pode oferecer pouco porque a imprensa está de olho e o judiciário menos servil, a presidente pediu uma reforma política plebiscitária. O que ela não disse é que essa reforma deve dar condições de governabilidade, ou seja, que dê mais poder para ela governar.  Ou, simplesmente, ela só quer ganhar tempo? Também existe essa possibilidade.
                O Brasil já desobedeceu a vontade do povo no plebiscito que permitiu a continuação de fabricação de armas no Brasil e desaprovou a proibição do porte. O governo, através da Polícia Federal, continua impedindo que as pessoas portem armas conforme foi aprovado no plebiscito com dois a cada três votos.

                 Lógico que a vontade do povo não será respeitada no novo plebiscito proposto para a reforma política. Essa nova reforma será só para consolidar influências de uma maneira nova e não uma obediência fiel à vontade do povo. 

94 Quem sou eu


94 Saibam mais sobre mim.

Bem pessoal, 
                   Sou comerciante no ramo de livraria, ex-bancário, formado em Administração de empresas pela UFMG, Universidade Federal de Minas Gerais. Natural e intuitivamente, sou observador de economia e viciado em fazer alguma coisa. Nunca paro.
                   Meus pensamentos, amadurecidos pelo tempo e por ser um observador incansável do quotidiano, são críticos e, dificilmente, concordo com opiniões sem analisar e avaliar. Por esse motivo, as vezes discordo. Por outro lado estou aberto a aprender e a mudar de idéias, desde que me convença estar sem razão.
                   Por já ter vivido muitas experiencias consigo avaliar melhor e ter mais argumentos do que os jovens que viveram bem menos. Embora isso, aprendo muito com eles.
                   Mesmo em relação aos meus contemporâneos que não são observadores e pensadores contumazes como sou,  posso trazer muitos esclarecimentos e lógico, aprender com quem tem melhor conhecimento que eu em diversos assuntos.
                   Espero mostrar aos mais jovens o que já vi, formando um pensamento novo com os conhecimentos adquiridos.
                   Considero-me craque em serviços manuais, manutenção, fabricação de móveis, dizem que sou bom em gambiarra, mas de qualidade. Acho que é maldade pura. Estou satisfeito pela minha criatividade.
                   O danado é que, quando, não estou executando alguma tarefa manual, inventei de estar escrevendo.
                    Espero que aproveitemos juntos e que essa experiência seja agradável ou, no mínimo proveitosa.

Cabe aqui este comentário acrescentado:

53 – Sou otimista.

                       Acho o Brasil atual ótimo de se viver. Sou daquelas pessoas satisfeitas com minha própria situação e com as de tantas outras pessoas, sou calmo e cercado de muitos pensamentos serenos e otimistas.
                       O que ocorre é que não sou bitolado em achar que é “oito ou oitenta”. Se estiver abordando fatos que quero corrigir, vou parecer negativista.
                       Quem vê os fatos aqui tratados pode, erroneamente, achar que sou negativista.
                       Outro dia um sujeito que falava mal do governo, eu não falo contra o governo, falo contra o sistema e o que pode ser melhorado, sobre como é bom viver no Brasil, meu interlocutor saiu bravo dizendo que eu estava defendendo a Dilma.
                        Eu dizia a ele que era só retirar remédios de graça na farmácia popular, existe sim um sistema de saúde que precisa ser melhorado, podemos ir ao posto de saúde e medir a pressão arterial sem burocracia e demora, existe escola grátis para toda a população, material escolar de graça, dinheiro para premiar os pais que levam seus filhos nas escolas, os salários dos professores estão em dia, pelo menos em Minas Gerais e Belo Horizonte, as escolas e bibliotecas públicas são de primeiro mundo, os alunos é que não sabem ler direito, sobra escolas de 2º grau, o problema aí é que os jovens desistem de completar os estudos, em Minas Gerais, quem forma no 2º grau ganha um prêmio de R$ 3.000,00, se não mudou, existe lugar de graça para idosos no transporte público, financiamento de casas próprias subsidiados onde a prestação é menor que o aluguel, a democracia está plena, podemos falar mal do governo sem sermos presos. “Ichi”, a lista é até muito maior.
                Pensando bem, terei só pessoas contra mim, quando falo mal ou quando falo bem e quando critico.
                O que critico é procurando compreender e acertar as coisas para os grupos que se tornam vítimas dos diversos sistemas brasileiros e não são felizes como sou.
                Acho que é vítima do sistema de segurança pública o grupo de jovens entre 14 a 24 anos que morrem assassinados e procuro analisar a razão. Outras vítimas são os homens enquadrados na lei Maria da Penha, e que são levados a assassinarem suas ex-esposas por causa da lei, lógico que os não enquadrados essa lei estarão numa boa. São vítimas as esposas que são assassinadas e sofrem violência. As mulheres que não sofrem estas coisas estão “n’uma boa” em nosso maravilhoso país.

                  Bom, vocês, lendo o que escrevo conhecerão os outros problemas e o que proponho.

95 Militares e Criação de Novos Municípios.

95 Militares e Criação de novos municípios.

                       O mecanismo de criação de novos municípios surgiu na Ditadura Militar para os governantes militares terem força política e nos livrarem do comunismo. Por esse expediente, criam-se muitos municípios com mais prefeitos e vereadores que serão cabos eleitorais de deputados e senadores. Influenciam também na eleição de governadores e presidentes da república.
                       Todo esse poder se alia a regulamentação de que um Estado pouco populoso ou comunidades pequenas têm representantes eleitos junto com outros de grandes centros produtores com muito mais eleitores.
                        Desse modo precisa-se de muito mais votos das pessoas que moram nos grandes centros urbanos para elegerem um deputado e muitíssimo menos votos para as pequenas comunidades elegerem seus representantes.
                         Cada vez que se criam novos municípios aumenta a necessidade dos moradores dos grandes centros produtores pagarem mais impostos para sustentarem essas pequenas localidades que nada ou pouco produzem e aumenta a dependência dos partidos e dos governos a terem apoio desses pequenos povoados.
                         Uma reforma política para diminuir os impostos pagos pelas pessoas que trabalham nas grandes cidades precisa fechar um grande número de prefeituras e fazer os votos das pessoas dos grandes centros valerem mais.

                         Não pensem que é por pura maldade. Os jovens desses pequenos municípios, que não conseguiram um trabalho na prefeitura ou não recebem ajuda, aposentadoria ou Funrural do governo vivem mal e são obrigados a saírem dessas comunidades para ganhar dinheiro em cidades maiores. Lá eles pagarão impostos, cada dia mais caro para ajudar a manter as cidades de onde vieram e que só causam custos.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

96 Militares no Poder

96 Militares no poder.

                 Muito os jovens têm ouvido falar sobre o Regime Militar Brasileiro, ditadura, torturas, democracia. Quem sabe minha percepção sobre o assunto vá acrescentar mais entendimento.
                 Uma senhora de 92 anos, que morreu há pouco tempo, me disse que ficou viúva com 8 filhos para criar no interior de minas e batia muito nos filhos para educá-los direito. Aquilo era o jeito certo de fazer as coisas naquela sociedade mais primitiva. Ela, bem antes de morrer já não acreditava nisso mais, principalmente se considerarmos a educação de seus netos.
                 O Regime Militar também é fruto de uma época. Naqueles tempos os comunistas atacavam e matavam, aterrorizavam mesmo e os militares viviam amedrontados. Como são heróis, reagiram em defesa da pátria contra o comunismo que ia encostar os vencidos no paredão e matar, como o Fidel Castro faz até hoje. Usaram todos os meios que conheciam para nos livrar de sermos cópia de Cuba. Dizem que "pegaram pesados” torturaram e mataram.   Nomearam Governadores Biônicos para impedir de o povo ser iludido e escolher totalitaristas malvados para o poder, criaram um regime político eleitoral de sustentação onde os votos nas pequenas comunidades valem mais do que os dos grandes centros, o que perdura até hoje. É por isso que a Presidente Dilma quer a reforma política. Ela não consegue mais controlar o poder dos representantes das pequenas localidades como os militares e seus sucessores conseguiram através do toma lá dá cá, emendas parlamentares, e tudo o que já sabemos.
                  Parece que hoje esquecemos que houve as divisões de muitos municípios criando mais cargos de prefeito e vereadores com a finalidade de ganhar mais repasse dos impostos arrecadados pelo governo federal. O acréscimo no número de políticos facilitou a influência na eleição de deputados influentes de cada região embora com menos eleitores em detrimento dos grandes centros que ficaram com menor influência.
                  Os políticos de agora não irão aprovar uma reforma política que faça os votos de todos os brasileiros valerem o mesmo. Os que estão aí só se elegem se persistir esta desigualdade de representação. Como vão votar contara si? Cada voto de todos os eleitores valendo o mesmo, os centros maiores vão eleger mais deputados, o que não acontece hoje.
                  Se vocês não sabem é essa a razão da existência da Comissão da Verdade Nomeada pela Presidente Dilma. Como os militares ganharam a luta contra os comunistas da época, eles que estão no poder agora e chefiam os militares estão querendo uma revanche, querem vencer os inimigos.
                  E agora, quem você acha que é malvado?
                  Estamos em um período de crise. Nesse período ocorrem as mudanças. Conheçam o que estão escolhendo, pesquisem na internet e conversem com os mais velhos.
                  Façam as escolhas com carinho e preparem um futuro dos seus filhos, dos nossos filhos.
                   Também prefiro que não seja preciso uma ditadura. Naquela época, porém, eu acho que nossas vidas seriam muito piores se eles tivessem ganhado. Será que estou errado?

Um “abração”,

Jorge



quarta-feira, 17 de julho de 2013

97 Comento um E-mail recebido.


97 Comentário de um e-mail que recebi.



Ei Pessoal, 
               Vou comentar o protesto de uma Dra. que atende a precariedade do SUS.
               Vou aproveitar e acrescentar o comentário abaixo no blog:


               Como vocês sabem, eu fiz um blog e lá eu explico que o governo não faz mais na saúde, educação, segurança e em tudo, porque não tem dinheiro e não vai ter. A tendência é piorar. A crise vai aumentar. 
                Leiam e verão que, quanto mais aumenta a arrecadação do governo, mais ele é vítima de estar pagando imposto indireto e mais sacrifica os pobres por taxar mais os produtos e não a renda e os lucros.
                Lá vocês ficarão sabendo que estudantes que acreditaram ser a educação capaz de tudo, se formaram e estão desempregados ou ganhando muito menos do que merecem. Eles estão mais numerosos com formação em massa de Pro UNI e universidade para todos e escolas técnicas para todos sem geração de número de vagas em empresas para eles trabalharem provocam aumento de oferta de mão de obra formada e poucos empregos, aviltando os rendimentos a serem pagos.
                Esses estudantes, formados ou não, estão descontentes e não aparecem nas pesquisas de desemprego por dois motivos: a) Estão trabalhando ganhando igual ou menos que pessoas com pouca formação escolar. b) Estão em casa ganhando mesada dos pais, mais do que se estivessem trabalhando e não saem procurando emprego para alimentar as estatísticas.
                Quantos são?
                Só dá para imaginar que são muitos. Vamos considerar que conseguiram mobilizar 50 mil, 30 mil por vários dias. Se compararmos que as centrais sindicais, de assalariados, promoveram um dia de protestos e só mobilizaram 01 mil, 03 mil, máximo 5 mil, em um único dia, vamos ver que esses descontentes são numerosos. 
                  Tudo isso fez o descontentamento atual.

Jorge

                
               

sexta-feira, 12 de julho de 2013

101 Quero falar com Você

01 Com quem quero me Comunicar através desse blog?



Prezados amigos,
                 Indagado do que pretendo com meu Blog, que grupos eu quero sensibilizar, respondo procurar atingir um maior número de pessoas e mostrar o que acho poder acrescentar de entendimento devido a minha percepção sem visar um grupo específico. Seriam todos os grupos que se interessem inclusive os manifestantes para dar-lhes um norte que torne as reivindicações mais efetivas e eficientes.
                 Ontem mesmo, 08 JUL 2013, eu assisti ao Jô Soares que patrocinou uma mesa redonda com cinco senhoras jornalistas e afirmo para vocês: Elas, que são jornalistas ainda estão boiando e não sabem por que estão acontecendo os protestos. Vamos que consigo fazer essas pessoas se aperceberem de nuances que elas passem a achar ser importantes. Nesse caso estou querendo atingir também o grupo de jornalistas.
                 Na realidade está até certo achar que os movimentos são porque os grupos de pessoas estão descontentes com a corrupção, roubalheira, saúde pública, transporte, mas, todos estão “boiando” e não ligam esses acontecimentos com a falta de dinheiro do governo para atender as necessidades que ele mesmo prometeu ser capaz de atender. 
                  Se a reclamação é que o governo arrecada demais, como acreditar que está faltando dinheiro?
                  Depois eles não sabem informar ainda que a causa da falta de dinheiro é porque o próprio governo é vítima da tributação dele mesmo através da tributação indireta, que os produtos são caros por causa dos tributos.
                  Até hoje todas aquelas jornalistas e o Jô, acham que a educação é tudo e não viram que quem começou esta movimentação foi o excesso de jovens formados que estão desempregados ou em subempregos se considerada a formação de cada um. Pior, a quantidade desproporcional de escolas técnicas e faculdades sem atrair empresas com produtos competitivos vai aumentar o número de jovens formados sem lugar para trabalhar em colocações à altura. Pessoas estudando a noite e devendo o crédito educativo ficarão na situação acima aumentando o número de formados descontentes, não disseram uma linha que o enfraquecimento da polícia que aumenta a criminalidade é uma política do PT que foi planejada e está sendo aplicada como política de estado de impunidade e segue uma ideologia política de não punir para beneficiar os pobres e aplicar os recursos na educação e assistência social. A intenção é nobre e louvável, mas dizem que “de boas intenções o inferno está cheio.”
                  Penso atingir todos os grupos de pessoas que estão desavisadas e não conseguiram unir todas as peças do quebra-cabeça que para mim é tão claro.
                   Seria bom um contato solicitando aos líderes do movimento para lerem meus escritos e observarem, realmente, que o problema é de estrutura do poder político no Brasil: estrutura tributária e ideologia política que está dirigindo o Brasil. O preço da passagem é na realidade resultado de uma política maior de tributação equivocada bem como, os preços dos pedágios, combustíveis, e tudo enfim.
                   Queria mesmo enviar o endereço do Blog para os repórteres de televisão. De repente eles podem se interessarem e passarem a abordar os protestos que mostre, realmente, um caminho para solução, sem ficarem batendo cabeça, baixando um preço aqui e outro ali e não atacando os problemas de maneira mais eficientes. 
                   Imaginem que saiu uma reportagem na revista exame dizendo que uma cidade inteira, Ipatinga, está quebrada, taxistas, cabeleireiros, comerciantes, escolas, hotéis, prefeitura faturando menos porque os produtos vendidos pela empresa, a Vale do Rio Doce, estão caros e sem competitividade por tudo que eu já falei. É a mesma situação nas outras cidades mineradoras mineiras.
                   A cidade de Sete Lagoas parou de vender ferro gusa para a China que passou a fabricar o seu próprio com matéria prima nossa ou importando de outros países já que só exportamos para eles 15% do ferro que consomem.
                   Isso tem tudo a ver com os protestos, política de tudo pelo social, sistema tributário, ideologia socialista assistencialista, estrutura política e eleitoral, folha de pagamento da CLT onerosa e tudo o que apontei.

Então é isso. 
Vamos pensar e descobrir mais.
Se a Gente conhecer melhor, vai poder direcionar corretamente nossas reivindicações.



Jorge

102 As Nanifestações 2013

02 As manifestações estão aí. 

             Proponho discutir o que aconteceu que nos levou a atual situação de tanto descontentamento.
             Se conseguirmos entender, poderemos propor as soluções. 
             Exemplo: Reforma Política Eleitoral. Essa reforma é um modo da Presidenta provocar um adiamento e protelar, ganhando tempo. Realmente precisamos dessa reforma. Provavelmente não será com financiamento público de campanha nem resolverá a reforma tributária que cobra menos dos rendimentos e lucros e mais dos produtos inviabilizando desenvolvimento interno e comércio internacional e, em sua esteira, emprego e bem estar social.
               Temos um comportamento recente de não acatar a vontade do povo em um plebiscito. 
               Na consulta pública do desarmamento, dois votos em três escolheram permitir a fabricação e venda de armas no Brasil e o Governo Federal através da Polícia Federal, impõe burocracia e oneração tornando impossível que a vontade do povo seja obedecida, desobedecendo a vontade popular. 
               Antes da lei do desarmamento o Brasil tinha muito mais armas legais do que após o Plebiscito. 
               Não acredito em plebiscito no Brasil que não seja para engambelar o povo e ganhar tempo.

             Sem saber ficaremos "batendo cabeça", e o pior, deixar que enganem a gente com promessas e soluções que não vão resolver.

             Caso, baixando impostos, consiga desonerar passagens, automóveis, alimentos, combustíveis, folha de pagamento e tudo na economia o governo não vai receber dinheiro algum. Como ele vai conseguir pagar os serviços públicos? 
             Se a gente pede para ele gastar mais com educação, saúde, segurança e um monte de coisas. Onde mandaremos o governo receber recursos para isso?


Vamos procurar entender alguma coisa?

103 Causa de Tudo

03 Tudo pelo Social, Política Tributária Errada, Estrutura Política.

                   Quando a gente está na época presente dos acontecimentos não consegue ver com clareza as verdadeiras razões.
                   Uma explosão de protestos e a Presidente Dilma que estava viajando, com uma popularidade de mais de 70%  crescente, tem de voltar ás pressas por causa de protestos e o índice cai em 30% em poucos dias.
                   Nem os manifestantes sabem a razão certa do que está acontecendo, acreditem. Nem eu sabia. Algo aconteceu que provocou tudo isso.
                   No primeiro dia de julho de 2013, acordo eu e acho que descobri parte da resposta. Sim, isto porque, não me atrevo a afirmar que é tudo. Vai ver se eu acordo daqui a uns dias e descubro mais alguma coisa.
                    Venho escrevendo vários motivos do nosso quotidiano, em geral através de e-mail para os amigos, sobre as razões das mazelas nacionais. Chego à conclusão de que eu estava certo sim, porém, não é tudo, sempre se descobre mais alguma coisa.
                     Para saber as razões aparentes basta só ver as faixas dos protestos, as atitudes dos motoristas de caminhões bloqueando rodovias para forçar diminuição de impostos. Observamos bloqueio de rodovias por pessoas simples trabalhadoras, vagabundos, além de criminosos e todos mais que queiram protestar.
                     Existem razões menos aparentes e menos claras, como a insatisfação dos jovens de classe média e remediada sem trabalho, ou com empregos que pagam muito menos do que merecem já que estudaram muito. Eles estão atrás de computadores com internet tramando manifestações pelas redes sociais. Ocorre que esses são levados a acreditar que a educação resolve tudo para o país, estudam, se formam e depois não encontram vagas a altura da formação. Como esperar que um jovem formado vá trabalhar para ganhar menos de R$ 1000,00 se ele tem curso superior e vai ganhar menos do que os pais podem lhe dar de mesada por mês?
                      Essas são as razões aparentes de nossas mazelas. Como uma criança com sono chora e não sabe o motivo certo dizendo que é porque quer vestir o pijama que não encontra, porque sumiu o brinquedo. Nada disso, é só sono.

                      Do mesmo modo existem muitas razões, mas, qual será a real?

104 Começo a explicar.

04 Bem, aqui eu começo a explicar:

                       A política de “tudo pelo social”, quando o país passa a priorizar os pobres e desvalidos começou com o Regime Militar quando se montou um esquema de pagar FUNRURAL e benesses para os mais pobres para garantir mais votos nas eleições para a ARENA que era o partido de apoio ao regime, o MDB era oposição.
                       Atitudes de criar FGTS e Caderneta de Poupança para financiar casas para os pobres, infra-estrutura, apoio as prefeituras pequenas em busca de apoio dos políticos, valorização de votos de pequenas localidades em detrimentos dos grandes centros produtores foram se formando com o tempo. É a situação que temos hoje. As pequenas comunidades são muito mais representadas politicamente do que os grandes centros. Por esse motivo querem a reforma política, hoje. Os partidos políticos, também são mais dominados pela vontade dos pequenos centros. 
                       Com a maior influência dos partidos de esquerda esses mecanismos, criados no Regime Militar, foram aprimorados e altamente “potencializados”. Nossa, que feio essa palavra. 
                        Mecanismos novos de tirar impostos das pessoas ricas para tratar dos pobres foram aprofundados. O grande erro se deu aqui. Taxaram mais o consumo que todos pagam e menos os rendimentos que os mais ricos pagam. Leiam até o fim e verão que não sou socialista, embora defenda essa idéia.
                        Esses mecanismos levam a fazerem cidades menores, inteiras a viverem, inteiramente, de repasses de impostos recebidos do governo central. Essas cidades nada produzem, vivem de receberem aposentadorias, Fundo de Participação dos Municípios e serviços públicos pagos com impostos recolhidos nas cidades produtoras. As estradas e serviços públicos que servem essas comunidades, nada é gerado com recursos dessas comunidades.
                         Esses centros pequenos giram em torno dos repasses recebidos. Se vemos um comércio que vende celular, TV , material de construção é porque um aposentado, beneficiário de programas sociais, ou funcionário publico, recebeu dinheiro de impostos recebidos dos grandes centros produtores para dar emprego na localidade.
                          Os impostos arrecadados nesses lugares nada acrescentam para os governos, ao contrário, precisam receber cada vez mais dinheiro de impostos para pagar mais impostos que giram em um circulo vicioso sem nada adiantar. Isto é, o governo paga impostos de maneira indireta com o dinheiro que repassa as pessoas desses lugares formando um círculo vicioso. Aparentemente, esses lugares pagam impostos, mas, como são pagos com o dinheiro de impostos que os próprios governos receberam de nada vai adiantar.
                            Foram de propósito as repetições para ilustrar o que acontece.
                           As periferias das grandes cidades funcionam como se fossem essas pequenas comunidades só que estão misturadas nas entranhas dos grandes centros produtores.

                           Falando assim até parece que as pequenas cidades estão “numa boa”. Na realidade a juventude dessas comunidades encontra emprego na prefeitura do lugar e pequenos comércios ficando a maioria sem perspectivas de progresso e emprego o que causa mudança para outros centros mais desenvolvidos onde encontram emprego, mesmo que sejam em ocupações menos remuneradas como na construção civil, comércio e serviços gerais.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

105 Encarece a produção.

05 O que gera impostos reais é a produção de produtos e serviços.

                           Impostos gerados de impostos repassados pelo governo só gera o circulo vicioso que temos.
                           Empiricamente ilustro com a explicação:
                           Máximo de imposto de renda no Brasil 27,5%. Impostos totais do Brasil, 36,7% do PIB porque taxa mais o consumo. Acho que se tirarmos os impostos que o próprio governo paga, de modo indireto, nossa tributação seria de 22% do PIB, estimado grosseiramente só para explicar.  
                           Advindo dessa política de “tudo pelo social”, vamos ter a legislação protecionista do trabalho CLT, que encarece tudo.
                           Antigamente os trabalhadores tinham uma indenização de um salário por ano de trabalho. Ao ser dispensado da empresa o trabalhador que tinha produzido para ela por 8 anos recebia 8 salários mínimos.
                           Hoje essa indenização foi transformada em FGTS e as empresas ainda têm de pagar indenização quando dispensam o trabalhador sem justa causa, portanto hoje existem duas indenizações para o trabalhador dispensado e não uma como antigamente.
                           Vejo, hoje, como principal motivo para a existência do fundo de garantia a necessidade do governo acumular o valor do fundo para financiar o Sistema Financeiro Habitacional e ponto final. O funcionamento do sistema leva o trabalhador à falsa crença de que tem uma conta dele que pode tirar quando sair da empresa. Na realidade o valor já era pago na antiga indenização de um salário por ano trabalhado. Sem o FGTS ele continuaria a receber a indenização do mesmo jeito. Não há um lucro para o trabalhador.
                           Outra constatação do FGTS é que paga juros e correção monetária menor que o pago pelo índice reduzido da  caderneta de poupança e a inflação real porque é calculado com juros e correção monetária menor ainda, que a caderneta de poupança.
                           Aviso prévio com custo crescente a cada ano trabalhado, legislação trabalhista rígida, justiça do trabalho tendenciosa, protecionista e paternalista, são outros ingredientes que oneram as folhas de pagamento das unidades produtoras.
                           Para melhorar as garantias ao trabalhador os políticos inventaram a multa de 40%, hoje 50%, para a empresa ser punida ao dispensar trabalhadores. Exatamente era função do antigo sistema de indenização de um salário por ano trabalhado.
                           Outras legislações protecionistas procuram encarecer a produção:
                           Historicamente, os pais colocarem os filhos pobres para aprenderem um ofício desde jovens, foi uma estratégia de educar os filhos no trabalho, em boas companhias, afastando-os das más influências das ruas e do ócio.
                           Se entrarmos no Google pesquisando a proibição do trabalho de menores, veremos uma lei assinada pelo Presidente Lula que torna impossível o trabalho do menor sendo permitida, apenas, uma burocrática e onerosa possibilidade de contratação de jovens aprendizes.
                           A formação dos artesões, artistas, vendedores ambulantes, marceneiros e outros profissionais, comerciantes e industriais jovens que não precisam de formação escolar ficou impossível pela obediência dessa famigerada lei que proíbe de tudo: mexer com ferramentas, dinheiro, serviços de oficceboy. Afinal, leia a lei toda e veja tudo que o jovem não pode fazer ou se expor.
                          Sempre ouço isso: “_ É, mas roubar e matar podem, não é?”
                          A nossa realidade é, que desses menores trabalhadores, surgem os empresários e empregadores da sociedade sendo poucas pessoas formadas que conseguem serem empreendedores por causa da formação cultural ou acadêmica.
                         A nossa realidade é que os jovens estudados vão ser empregados desses. Até nas eleições tivemos esse retrato onde 70% dos eleitos não tinham curso superior e vão ser chefes nos poderes executivos e legislativos das pessoas formadas que são aprovados em concursos públicos disputadíssimos.
                         Essas pessoas que comandam, em geral, vão estudar depois de já terem sua situação econômica e social definidas.
                         Lógico que teremos exceções. É possível que pessoas estudadas fiquem ricas e comandem. Existem muitos exemplos de empreendedorismo, mas a maioria vem do povo que trabalha mais que estuda.

                         Nas próprias novelas das televisões temos os ricos artistas, atletas de futebol, MCs, fazendeiros, empresários e, poucas vezes, pessoas estudadas que ficaram ricas.

106 Custo para o Brasil

06 O Custo

                         Devido a tudo isso, temos um sistema onde os produtos e serviços estão cada vez mais onerados por termos um sistema tributário baseado em taxar o consumo e não os lucros e rendimentos. Temos cada vez menos pessoas produzindo esses bens. Quando as pessoas começam a produzir o fazem mais tarde. Começam a contribuir para a previdência social mais tarde e aposentam e se tornam dependentes do governo mais cedo.  
                          Os gastos dos governos e das famílias se tornam mais caros na medida em que jovens de 20 anos ainda estão iniciando a vida produtiva com salários muito baixos. Quando são formados, então, se dá um drama onde os salários são menores do que os pais dão de mesada.
                            Jovens a partir dos 14 anos de idade ganhar valores próximos do salário mínimo era bem normal. Isso acontecer com jovens formados e maiores de 18 anos, que é nossa realidade, é “osso”.
                           Os custos de criação e educação dos jovens que antes começavam a produzirem com 14 anos de idade e hoje só são possíveis aos 20 anos ou 24 quando se formam em cursos superiores, aumentou demais.
                            Hoje podemos afirmar que a idade produtiva vai de 20 a 60 anos. Como um período de adaptação ao trabalho e a carreira vai demorar algo como 5 anos, teremos 35 anos produtivos de contribuição a previdência social, depois vem a aposentadoria. Pode-se aposentar aos 53 anos de idade com redução, fator previdenciário. Ou seja, uma salada de prazos para parar de trabalhar.
                            Antigamente podia-se somar aos anos acima mais 6 anos, dos 14 aos 20, ou seja, a idade produtiva ia dos 14 aos 60 anos.
                            Além disso, a longevidade era de, na maioria das vezes, até 60 anos, hoje é de 74 e crescente, tendo muitas pessoas chegando mais facilmente aos cem anos, gerando gastos crescentes ao governo e a previdência social. Antes se aposentava e morria, quando não acontecia antes de começar a usufruir do benefício.
                            Atualmente, devido aos casais não terem o número de filhos que reponha as mortes dos pais existe a tendência da população diminuir. Os casais teriam de ter, no mínimo 2 filhos para manter a população através dos tempos o que não acontece.
                            O pior, ou melhor, diriam os paternalistas, é que, os custos de formação dos jovens são muito maiores e crescentes para as famílias e os governos, com escolas, técnicas e recursos de criação e educação complicadas e caríssimas e os custos de aposentadoria e longevidade dos idosos também crescentes para os governos.


107 Política de Segurança

07 Vejam como foi planejada e está sendo implementada a política de Segurança Pública do PT.

                            Outro fato cobrado nos protestos é o item insegurança causado pela impunidade.
                            Isso resultou do posicionamento político socialista de proteção aos menos favorecidos. Por esses pensamentos acredita-se que investindo mais em educação e menos em punição vai-se beneficiando os pobres e tirando dinheiro do sistema punitivo, justiça e polícia, e aplicando em educação. Além do mais, os crimes dos pobres contra os ricos seria um modo de pressionar os mais aquinhoados a aplicarem mais na igualdade social. Hoje vemos que os ricos burlaram esta pressão e a classe média da internet tem poder de influenciar através de mobilização. Exigir mas segurança em protestos implica em determinar mais gastos com penitenciárias que esses governos não fazem e cuja razão veremos a seguir.
                           A filosofia do "Tudo Selo Social", procurou negligenciar a classe média que provocou o início dos protestos atuais levando a atual demonstração de força e exigindo que ela também seja assistida pelo governo.

                           Sem contar a insatisfação dos empresários que vêm seus estabelecimentos transformados em órgão de arrecadação de impostos encarecendo os produtos que vendem.
                           Podemos resumir que esta política de segurança visava ser aplicada com bondade, piedade, civilidade, carinho mesmo, sem violência. Ao invés de aplicar em punição devemos investir em algo gostoso e positivo que é educar nossos jovens. Isso foi muito legal. Eu tenho certeza. 
                            Esta política de mais tolerância no governo Fernando Henrique, 8 anos, pela influência dos "direitos humanos" e após outros 8 anos de governo Lula onde se aprofundou e se aplicou mais efetivamente esta política, com outros 2 anos de governo Dilma onde ela até assinou uma norma determinando que os condenados a menos de 4 anos não cumpram pena em regime fechado ao invés dos 2 anos da norma anterior, nos trouxe ao atual patamar de aplicação dessa política. Foi também dela a norma que solta criminosos de crimes de menor poder ofensivo como roubo de pequenos valores como celulares, etc. Além de tudo sem aplicar dinheiro na construção de presídios e delegacias.
                              Convenhamos que a intensão é muito boa, o problema é o resultado.
                              Disso resultou a sensação de impunidade e de proteção dos "direitos humanos" aos criminosos. Houve então o aumento da violência e milhões de mortes de jovens de 14 a 24 anos de idade. Essas mortes são resultado direto do que explico até aqui.