08 Truculência Policial
Assisti a um vídeo na internet onde a
ex-senadora Marina Silva comentava sobre a prepotência e truculência Policial.
Os que se autodenominam “defensores dos direitos humanos como ela e outros
reclamavam da ação dos policiais.
Com o que a ela fala eu não concordo.
Concordo que os protestos são válidos e justos, eles são o começo
de uma mudança e só crise trás mudança.
Discordo da opinião porque vi uma polícia com medo de agir e ser
truculenta. No sentimento geral, os policiais têm família que temem por eles,
pai, mãe, filho, esposa estão sendo filmados e são comandados por políticos que
tiveram medo de mandar desobstruir uma rodovia BR 040 em BH que ficou parada
por 12 horas com pessoas idosas, crianças e pessoas que têm o “direito de ir e
vir”. Essas ficaram presas ali em seus carros em uma fila de 10 km em uma mão
de direção e 40 km na outra mão, sem água, comida, banheiro, de dia, sob o sol
quente. Em vários lugares só vi policiais com medo e políticos com medo de
perder voto. “Defensores dos direitos humanos” falam as baboseiras que esta
Marina falou.
Já viram que um menor de idade infrator, desajeitado,
quando tem medo, aciona o gatilho do revolver e mata? Admito que alguns
policiais aproveitaram de terem balas de borracha e a força, sendo obrigados
pelo ofício e pelo medo a reagirem mais energicamente.
Os motivos são os poucos a seguir: existem poucos
policiais, e poucas cadeias e penitenciárias, pouco treinamento e pouco um
tanto de coisas. Sem contar que junto com gente boa estavam, vândalos, ladrões
e assassinos. Não dava para serem trados com carinho. Não dava mesmo.
Outro medo da polícia agir se deu na Avenida Antônio Carlos quando os
vândalos assassinos e ladrões arrombavam as concessionárias de automóveis e
punham fogo.
A Polícia estava vendo, na televisão eu e muitos víamos em tempo real. A
opinião dos “direitos humanos irresponsáveis e criminosos” segurou a ação
policial para não intervir, porque seria antidemocrático. A Polícia teve medo
de agir e os políticos quiseram “sair bem na fita.” Pura acomodação e covardia
aliado ao medo do que os defensores desses crimes “os defensores dos direitos
humanos” iam dizer.
A polícia, doida para intervir e parar aquela baderna se conteve dando a
desculpa mais confortável para quem está acuado: se tentasse impedir os
tumultos, entrando no meio da multidão, poderia provocar mortes e ainda bem que
os prejuízos, dos comerciantes, não o deles é claro, foi só material.
Na realidade a reação foi de auto defesa perante a política de
pensamentos tortos que nos governam. Política da impunidade e de opressão dos
órgãos de segurança públicas.
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