segunda-feira, 12 de agosto de 2013

78 Trabalho infantil. Como se moldam empreendedores e vagabundos preguiçosos.

78 Trabalho infantil. Como se moldam empreendedores e vagabundos preguiçosos.

                        (Da postagem 78 até 83, formam uma seqüência)
  
                Critico ferozmente a lei que proíbe o trabalho de menores de 18 anos, consulte no Google, foi o Lula que sancionou. Ela proíbe que menores trabalhem em muitas profissões e com um monte de materiais. Menores não podem manusear dinheiro, caixa de loja, sair para comprar lanche, manusear objeto cortante, em um escritório não pode apontar um lápis com estilete, por exemplo, e um monte de coisas. Leiam, mas preparem meia hora, no mínimo, só para isso. Proíbem-se quase tudo. A lei em questão supõe que todos os menores que não trabalham vão estudar o que não é verdade. Existem menores que não gostam e não vão estudar nunca tendo ou não oportunidade. Ficando a toa perdem a oportunidade de aprender trabalhando.
                Se menor de 18 anos sair pedindo emprego, não vai encontrar, a lei e o governo proíbem. Existe um processo de ocupação do menor que é burocratizado e caro, é o regulamento de menores aprendizes.
                 Obs. Tenho um professor de informática de 17 anos e tem outros colegas dele nessa faixa de idade, são raras exceções de pessoas capazes e com pouca idade que encontram ocupação a altura.
                O fato é que, queiramos ou não, a sociedade precisa de pessoas carregando pedras, tijolos, cimento, areia, varrendo rua, mexendo com combustível, lubrificante, fazendo artesanato, manuseando ferramentas, fazendo esculturas.
                  Quando o argumento é que o trabalho impede a pessoa de estudar, não acredito. Deve-se dar a oportunidade de todos estudarem, porém, quem não quiser estudar e procurar um emprego para começar a produzir e desenvolver no ofício tem o direito disso.
                       Quando os pais, antigamente, mandavam os filhos para trabalharem e aprenderem um ofício era para educá-los também, ali aprendiam a atender um cliente, aprendiam um ofício, aprendiam hierarquia, responsabilidade, ao estudar a noite aprende-se, apenas conteúdo das matérias, depois se faz um estágio onde pouco se aprende da profissão.
                      Um ajudante de torneiro mecânico, ou mecânico de automóveis, ou eletricista, aprendem sim, medidas de precisão, coisas que se ensinam nas escolas formais e já se faz um estágio. Muitas vezes ele só precisa disso para iniciar uma carreira de sucesso, ou, se tiver vocação e aprender a reaplicar as economias, começar um negócio que pode crescer.
                     Na televisão ontem, 10 ago 2013, eu vi reportagem dando conta de 35 mil novos empreendedores brasileiros. Acredito que a ênfase deles é o trabalho e não a educação formal. Podem ser formados, lógico, hoje todos se formam até analfabetos. Também não tem importância, não é preciso se formar para ser bem sucedido nos negócios.
                     Vejam bem, é desejável que todos tenham educação e cultura. A família e eu também valorizamos muito, só não acredito que seja tudo. Elas são partes importantes, sim. Sozinhas não serão capazes de gerarem frutos sem a empresa para empregar a pessoa formada, ou sem clientes para contratar, há que se preocupar em desenvolver o mercado e a economia.
                A lei não pode tirar o direito dos menores de 18 anos aprenderem profissões fora da educação formal profissionalizante nas escolas e se darem bem.
                Evitar trabalhos escravo extenuante e sem pagamento é responsabilidade do governo, tanto para menor de 18 anos como para maiores.

                 Está comprovado, sozinhas como estão hoje, as professoras não vão conseguir educar e instruir as crianças, afastando-as das drogas sem outras ajudas do governo e das famílias.

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