domingo, 26 de janeiro de 2014

64 – Os militares e o poder.

                 Esta é mais uma opinião particular dessas todas que escrevo. Criada na minha “cachola”. Como estou viciado em escrever e só tenho de ter cuidado para não “ficar perdendo tempo” só escrevendo, aí vai mais uma:
                  Tudo o que digo abaixo se torna pertinente a atual para entendermos a existência de inimigos ocultos do Brasil, prova maior foi divulgada por Edward Snolden, que promovem movimentos sociais como o de JUN 2013 que quase derrubou a presidente Dilma fazendo cair sua popularidade de 70% para menos de 30% em poucos dias, o Rolezinho atual e os diversos movimentos ambientalistas e tantos que já descrevi em outros escritos meus.
                 Sobretudo se torna importante saber por que querem a desmilitarização das polícias. Conseguem imaginar algo mais atual e importante do que isso?
                 Observando a história veremos que os militares são disciplinados e hierarquicamente submissos, determinados doutrinados e vocacionados para o heroísmo, com “carteirinha de heróis” e tudo, sem vieses de individualismos egoísmos comuns a nós, pobres mortais. Lógico que, existem exceções. Mas, no geral...
                  Embora tanto tempo passado desde o fim dos governos militares brasileiros, não temos qualquer prova de corrupção, enriquecimento dos beneficiários do executivo ou legislativo da época deles no poder.  Pelo que podemos observar as famílias dos nossos ex-presidentes militares não foram beneficiários do poder como vemos os políticos pós-democratização.
                  Com o fortalecimento da democracia vimos todo o tipo de falcatruas e influências políticas visando enriquecimento, manutenção e ampliação do poder político. A condenação pelo maior tribunal do país a “mensaleiros” é a maior prova de um escândalo que só se tornou público pela confissão e denúncia do Deputado Ricardo Jefferson insatisfeito com o não recebimento do pagamento prometido.
                  Até, qualquer oposição, que venha a existir no atual ambiente político brasileiro, precisará no mínimo oferecer benesses ao povo em troca de voto, senão, essa oposição não ganha à eleição, por mais bem intencionada que seja.
                  Por outro lado, podemos notar que todas as estruturas políticas e econômicas brasileiras foram herdadas dos militares.
                  Por mais que tenhamos mudado governos e o ambiente após a Constituição de 1988, a criatividade implantada pelos militares está presente e intocável.
                  Muito do que fizeram em termos de manipular e dominar o poder político foi para tornar possível a manutenção do poder impedindo os comunistas que queriam mudar nosso regime para outro parecido com o de Cuba, que encostava os vencidos nos paredões, militares ou civis e o fazem até hoje. Pudemos assistir pela televisão, cubanos tentando fugir em uma jangada feita com uma caminhonete ser afundada em alto mar e a notícia de que seus ocupantes foram fuzilados por alta traição.
                   Eles criaram o FGTS, Caderneta de Poupança, Correção Monetária, BNH que hoje está, todinho, dentro da estrutura da Caixa Econômica Federal, o PIS, o PASEP, COFINS em 1991, o FUNRURAL, criado em 1963 e utilizado como moeda de troca por todos os governantes a partir de então, inclusive os militares. Ele começou pagando meio salário mínino, na época, pelo que me lembro.
                  O militares, logo que assumiram o poder, criaram uma comissão para reformular o sistema previdenciário que culminou com a unificação de todos os institutos de aposentadorias (IAPs) com o INPS (instituto de aposentadoria). Nenhum brasileiro, hoje, concebe o Brasil sem o INSS.
                   Tiveram grande preocupação com o desenvolvimento do país apoiando ações de criação e fortalecimento de grandes empresas e implantando grandes obras como hidrelétricas e rodovias, inclusive a Trans Amazônica.
                   Na esfera política utilizaram-se da estrutura existente nomeando políticos bi iônicos para os cargos dos executivos e criaram prefeituras em lugarejos agradecidos pelos benefícios de se tornarem municípios com reconhecimento federal e pela instituição do FUNRURAL.
                  Existe uma aversão atual aos militares brasileiros e eu fui pensar o “por que” disso.
                  Essa aversão se mostra em opiniões como a de um amigão dizendo que “lugar do militar é no quartel”. Não é para se meterem em política.
                  Existe uma perseguição história aos militares brasileiros por parte dos políticos de esquerda que consideram o regime militar inimigos até hoje por terem sofrido “torturas”. Temos a “Comissão da Verdade”, onde os comunistas, que queriam nos transformar uma sociedade atrasada como Cuba e levaram um “coro” do “Regime Militar Brasileiro”, insistem em combater.
                  Mesmo a “chefa”, já que determinou ser chamada de “Presidenta”, deve ser tratada assim, “Chefa Suprema” das “Forças Armadas” sendo comunista de carteirinha não acreditou que os militares mudassem de opinião se transformando em comunistas.
                  Estou bebendo uma cervejinha, com álcool e escrevendo, não deve sair “boa coisa”, “meio tonto”, digamos assim, mas, vamos lá:
                   Observando os comunistas e socialistas pelo mundo e por diversas épocas verão que eles não utilizaram os militares na estrutura de poder na Rússia, China, Coréia do Norte. Apenas, civis que são, assumiram e comandaram esses exércitos. Desculpem se estou menosprezando, indevidamente, a influência militar nesses governos.
                   Em outros países a estrutura militar foi usada para dominar o povo como vemos os presidentes militares da Venezuela e Cuba, antes tivemos Napoleão na França, general Francisco Franco na Espanha, e outros que não vou pesquisar.
                   No caso brasileiro e, diga-se de passagem, no Chile, só vejo uma razão: Os políticos civis de esquerda, não viram um modo de dominar os militares para alcançar e manter o poder. Por esse motivo propõem o enfraquecimento da influência militar e desmilitarização das polícias.
                   Como essas opiniões são casuísticas, observem que são favoráveis ao militarismo na Venezuela e em Cuba cujos próprios presidentes se vestem de uniformes militares e assumem essa identidade.
                    Na realidade, ninguém é contra ou a favor dos militares.
                    Explicando melhor, a aversão aos militares, pelos esquerdistas brasileiros, se dá por eles ainda não terem subjugado os militares pelos pensamentos de esquerda. Caso os militares tivessem líderes e todo o staff simpatizantes aos “progressistas” teriam apoio e incentivo que precisam.
                    Abro um parêntese para explicar que, se quiserem me xingar, é me chamarem de progressista, porque acho ser, essa palavra, sinônimo de incompetência e de todo que possa parecer negativo na política de um povo.
                    Aí está a resposta da razão porque sou favorável a participação dos militares na política brasileira e sou contrário a eles em Cuba e na Venezuela.
                     A coisa é simples assim: Os militares podem serem aceitos ou não, dependendo do país em que estamos e se são ou não simpáticos a nossa ideia política.

                 

                   

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