Esta
é mais uma opinião particular dessas todas que escrevo. Criada na minha
“cachola”. Como estou viciado em escrever e só tenho de ter cuidado para não
“ficar perdendo tempo” só escrevendo, aí vai mais uma:
Tudo
o que digo abaixo se torna pertinente a atual para entendermos a existência de
inimigos ocultos do Brasil, prova maior foi divulgada por Edward Snolden, que
promovem movimentos sociais como o de JUN 2013 que quase derrubou a presidente
Dilma fazendo cair sua popularidade de 70% para menos de 30% em poucos dias, o
Rolezinho atual e os diversos movimentos ambientalistas e tantos que já
descrevi em outros escritos meus.
Sobretudo se torna importante saber por que querem a desmilitarização
das polícias. Conseguem imaginar algo mais atual e importante do que isso?
Observando a história veremos que os militares são disciplinados e
hierarquicamente submissos, determinados doutrinados e vocacionados para o heroísmo,
com “carteirinha de heróis” e tudo, sem vieses de individualismos egoísmos
comuns a nós, pobres mortais. Lógico que, existem exceções. Mas, no geral...
Embora tanto tempo passado desde o fim dos governos militares
brasileiros, não temos qualquer prova de corrupção, enriquecimento dos
beneficiários do executivo ou legislativo da época deles no poder. Pelo que podemos observar as famílias dos
nossos ex-presidentes militares não foram beneficiários do poder como vemos os
políticos pós-democratização.
Com
o fortalecimento da democracia vimos todo o tipo de falcatruas e influências políticas
visando enriquecimento, manutenção e ampliação do poder político. A condenação
pelo maior tribunal do país a “mensaleiros” é a maior prova de um escândalo que
só se tornou público pela confissão e denúncia do Deputado Ricardo Jefferson
insatisfeito com o não recebimento do pagamento prometido.
Até,
qualquer oposição, que venha a existir no atual ambiente político brasileiro,
precisará no mínimo oferecer benesses ao povo em troca de voto, senão, essa
oposição não ganha à eleição, por mais bem intencionada que seja.
Por
outro lado, podemos notar que todas as estruturas políticas e econômicas brasileiras
foram herdadas dos militares.
Por
mais que tenhamos mudado governos e o ambiente após a Constituição de 1988, a
criatividade implantada pelos militares está presente e intocável.
Muito do que fizeram em termos de manipular e dominar o poder político
foi para tornar possível a manutenção do poder impedindo os comunistas que
queriam mudar nosso regime para outro parecido com o de Cuba, que encostava os
vencidos nos paredões, militares ou civis e o fazem até hoje. Pudemos assistir
pela televisão, cubanos tentando fugir em uma jangada feita com uma caminhonete
ser afundada em alto mar e a notícia de que seus ocupantes foram fuzilados por
alta traição.
Eles criaram o FGTS, Caderneta de Poupança, Correção Monetária, BNH que
hoje está, todinho, dentro da estrutura da Caixa Econômica Federal, o PIS, o
PASEP, COFINS em 1991, o FUNRURAL, criado em 1963 e utilizado como moeda de
troca por todos os governantes a partir de então, inclusive os militares. Ele começou
pagando meio salário mínino, na época, pelo que me lembro.
O
militares, logo que assumiram o poder, criaram uma comissão para reformular o
sistema previdenciário que culminou com a unificação de todos os institutos de
aposentadorias (IAPs) com o INPS (instituto de aposentadoria). Nenhum
brasileiro, hoje, concebe o Brasil sem o INSS.
Tiveram grande preocupação com o desenvolvimento do país apoiando ações
de criação e fortalecimento de grandes empresas e implantando grandes obras
como hidrelétricas e rodovias, inclusive a Trans Amazônica.
Na
esfera política utilizaram-se da estrutura existente nomeando políticos bi
iônicos para os cargos dos executivos e criaram prefeituras em lugarejos
agradecidos pelos benefícios de se tornarem municípios com reconhecimento
federal e pela instituição do FUNRURAL.
Existe uma aversão atual aos militares brasileiros e eu fui pensar o “por
que” disso.
Essa
aversão se mostra em opiniões como a de um amigão dizendo que “lugar do militar
é no quartel”. Não é para se meterem em política.
Existe
uma perseguição história aos militares brasileiros por parte dos políticos de
esquerda que consideram o regime militar inimigos até hoje por terem sofrido
“torturas”. Temos a “Comissão da Verdade”, onde os comunistas, que queriam nos
transformar uma sociedade atrasada como Cuba e levaram um “coro” do “Regime
Militar Brasileiro”, insistem em combater.
Mesmo
a “chefa”, já que determinou ser chamada de “Presidenta”, deve ser tratada
assim, “Chefa Suprema” das “Forças Armadas” sendo comunista de carteirinha não acreditou
que os militares mudassem de opinião se transformando em comunistas.
Estou
bebendo uma cervejinha, com álcool e escrevendo, não deve sair “boa coisa”,
“meio tonto”, digamos assim, mas, vamos lá:
Observando os comunistas e socialistas pelo mundo e por diversas épocas
verão que eles não utilizaram os militares na estrutura de poder na Rússia,
China, Coréia do Norte. Apenas, civis que são, assumiram e comandaram esses
exércitos. Desculpem se estou menosprezando, indevidamente, a influência
militar nesses governos.
Em
outros países a estrutura militar foi usada para dominar o povo como vemos os
presidentes militares da Venezuela e Cuba, antes tivemos Napoleão na França, general
Francisco Franco na Espanha, e outros que não vou pesquisar.
No
caso brasileiro e, diga-se de passagem, no Chile, só vejo uma razão: Os
políticos civis de esquerda, não viram um modo de dominar os militares para
alcançar e manter o poder. Por esse motivo propõem o enfraquecimento da
influência militar e desmilitarização das polícias.
Como essas opiniões são casuísticas, observem que são favoráveis ao
militarismo na Venezuela e em Cuba cujos próprios presidentes se vestem de
uniformes militares e assumem essa identidade.
Na
realidade, ninguém é contra ou a favor dos militares.
Explicando melhor, a aversão aos militares, pelos esquerdistas
brasileiros, se dá por eles ainda não terem subjugado os militares pelos
pensamentos de esquerda. Caso os militares tivessem líderes e todo o staff simpatizantes
aos “progressistas” teriam apoio e incentivo que precisam.
Abro um parêntese para explicar que, se quiserem me xingar, é me chamarem
de progressista, porque acho ser, essa palavra, sinônimo de incompetência e de
todo que possa parecer negativo na política de um povo.
Aí está a resposta da razão porque sou
favorável a participação dos militares na política brasileira e sou contrário a
eles em Cuba e na Venezuela.
A
coisa é simples assim: Os militares podem serem aceitos ou não, dependendo do
país em que estamos e se são ou não simpáticos a nossa ideia política.
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