É pessoal
ontem mesmo as deputadas do nosso Congresso Nacional incluíram uma mudança no
código penal brasileiro que vai enviar para a morte um monte de mulheres
brasileiras.
A lei vai determinar
que homens que não paguem pensão alimentícia sejam presos em regime fechado por
até três meses e que tenham os nomes incluídos nos serviços de proteção ao
crédito.
Esta é
daquelas lei ruins que são impossíveis de funcionar porque determina que o
homem ficará preso separado dos outros presos. Não tem lugar nem para os
criminosos, onde vão arranjar vagas separadas e seguras?
Todos podem
achar que isso é correto e é justo. Até eu posso achar. Mas há um problema:
O homem condenado a pagar a
pensão pensa que não é justo, resolve matar a ex-companheira e suicidar.
A Justiça e
a polícia são incompetentes para proteger as vidas desses homens e essas
mulheres. Muitos matam as mulheres e suicidam mesmo. Outros desistem de
suicidar e ficam livres depois de seis anos e as mulheres continuam a “comer
capim pela raiz” lá na “cidade dos pés juntos”.
Nossa
estatística mostra alto grau de impunidade que nem chegam a julgamento e crimes
que prescrevem e não são exclarecidos.
Olhem na
internet, sem essa lei e por causa da lei Maria da Penha e outras porcarias de
leis, mês passado mesmo, um homem matou esfaqueada a ex em um automóvel na 3ª
Ponte entre Vitória e Vila Velha no Espírito Santo e se suicidou. Em Lagoa Santa perto de
Belo Horizonte um doidão pôs fogo queimando a companheira em 70% do corpo dela
e 100% do próprio corpo. Tudo por causa de uma lei Maria da Penha que provou
não ter diminuído as mortes de mulheres desde 2007 quando entrou em vigor.
Alguns
homens não matam, mas, muitos “chutam o balde” como vacas enfurecidas.
Acontece
assim:
Um
delegado faz justiça mandando o malandro desonesto para casa e determinando
isso e aquilo. Um juiz, um Deus na Terra, na cabeça dele e na sociedade, aponta
com seu dedo infalível para o “fracote” em sua frente e determina. Os dois se
colocam no lugar de justiceiros e vão dormir tranqüilos certos que são ótimos
profissionais que cumpriram seus deveres com firmeza e justiça.
Existe,
porém, uma personagem que não concorda que “aquela piranha vagabunda” leve a
melhor. Essa personagem, o homem, se sente injustiçado e não tem mais a quem
recorrer se coloca no lugar de legislador e cria sua própria lei de exterminar
a ex e dar cabo da própria vida. Às vezes não tem coragem e nada faz. Outros
matam e desistem de suicidar.
Na
realidade muitas vezes os delegados e juízes funcionam como se fossem Deuses
mandando gado para a morte. É uma verdade.
Essa lei
e o desempenho das autoridades vão fazer a gente assistir na TV um monte de
assassinatos. Segurem suas emoções para verem mais cenas cruéis e desligarem a
TV quando as crianças estiverem na sala.
Algo
interessante é que os crimes acontecem de muitas maneiras:
a) “O
Mané” que vai pagar a pensão pode esperar imediatamente a ex e fazer o serviço
sujo logo depois da raiva tomar conta.
b) Ele pode esperar a ex
arrumar um namorado e ficar morrendo de ódio e inveja sabendo que o dinheiro
dele é usado pela cruel vagabunda para tratar de um preguiçoso qualquer dar
cabo dela daqui a um tempo.
c) Às
vezes ele mata só ela, outras ela e o namorado, pode matar os filhos também,
pode se suicidar ou não.
Todos os
casos que já comentei no blog, foram causados após saírem da presença de um
delegado ou de um juiz de família, por causas financeiras e de posse de
apartamento “Chulé de tão barato” ou casa de luxo e interesses comercias:
Elisa
Samudio e Bruno, uma cabeleireira mineira, uma mulher que dava pensão
alimentícia para o ex marido, um casal rico de comerciante e uma procuradora
pública no rico condomínio próximo a Belo Horizonte, um pobre ex favelado em um
prédio popular na Favela São José em Belo Horizonte , um cara que matou a ex com ciúme
do novo namorado meses depois de separados e se suicidou.
Coisas horrorosas que o Brasil tem: Lei Maria
da Penha, Lei do Menor, Lei do Desarmamento, estradas assassinas, leis de
direitos humanos, pressão contra policiais em manifestações públicas,
impunidade, FUNAI, IBAMA, leis ambientais, máquinas arrecadatórias de multas de
trânsito.
Gosto sempre de
relembrar que acho várias coisas muito boas no Brasil e quem lê meu blog sabe
disso. Só que quando critico o que acho que está errado pode dar a falsa
impressão que acho que tudo está errado. Ao contrário acho que hoje tivemos
muitos avanços e vivemos muito mais e melhor do que antigamente. É só a gente
ver o que está errado e consertar, pronto, fica tudo bom
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