quarta-feira, 12 de março de 2014

54 – Fabrica de mulheres defuntas.

                                    É pessoal ontem mesmo as deputadas do nosso Congresso Nacional incluíram uma mudança no código penal brasileiro que vai enviar para a morte um monte de mulheres brasileiras.
                 A lei vai determinar que homens que não paguem pensão alimentícia sejam presos em regime fechado por até três meses e que tenham os nomes incluídos nos serviços de proteção ao crédito.
                 Esta é daquelas lei ruins que são impossíveis de funcionar porque determina que o homem ficará preso separado dos outros presos. Não tem lugar nem para os criminosos, onde vão arranjar vagas separadas e seguras?
                 Todos podem achar que isso é correto e é justo. Até eu posso achar. Mas há um problema:
                 O homem condenado a pagar a pensão pensa que não é justo, resolve matar a ex-companheira e suicidar.
                 A Justiça e a polícia são incompetentes para proteger as vidas desses homens e essas mulheres. Muitos matam as mulheres e suicidam mesmo. Outros desistem de suicidar e ficam livres depois de seis anos e as mulheres continuam a “comer capim pela raiz” lá na “cidade dos pés juntos”.
                 Nossa estatística mostra alto grau de impunidade que nem chegam a julgamento e crimes que prescrevem e não são exclarecidos.
                 Olhem na internet, sem essa lei e por causa da lei Maria da Penha e outras porcarias de leis, mês passado mesmo, um homem matou esfaqueada a ex em um automóvel na 3ª Ponte entre Vitória e Vila Velha no Espírito Santo e se suicidou. Em Lagoa Santa perto de Belo Horizonte um doidão pôs fogo queimando a companheira em 70% do corpo dela e 100% do próprio corpo. Tudo por causa de uma lei Maria da Penha que provou não ter diminuído as mortes de mulheres desde 2007 quando entrou em vigor.
                  Alguns homens não matam, mas, muitos “chutam o balde” como vacas enfurecidas.
                   Acontece assim:
                   Um delegado faz justiça mandando o malandro desonesto para casa e determinando isso e aquilo. Um juiz, um Deus na Terra, na cabeça dele e na sociedade, aponta com seu dedo infalível para o “fracote” em sua frente e determina. Os dois se colocam no lugar de justiceiros e vão dormir tranqüilos certos que são ótimos profissionais que cumpriram seus deveres com firmeza e justiça.
                    Existe, porém, uma personagem que não concorda que “aquela piranha vagabunda” leve a melhor. Essa personagem, o homem, se sente injustiçado e não tem mais a quem recorrer se coloca no lugar de legislador e cria sua própria lei de exterminar a ex e dar cabo da própria vida. Às vezes não tem coragem e nada faz. Outros matam e desistem de suicidar.
                    Na realidade muitas vezes os delegados e juízes funcionam como se fossem Deuses mandando gado para a morte. É uma verdade.
                    Essa lei e o desempenho das autoridades vão fazer a gente assistir na TV um monte de assassinatos. Segurem suas emoções para verem mais cenas cruéis e desligarem a TV quando as crianças estiverem na sala.
                    Algo interessante é que os crimes acontecem de muitas maneiras:
                    a) “O Mané” que vai pagar a pensão pode esperar imediatamente a ex e fazer o serviço sujo logo depois da raiva tomar conta.
                    b) Ele pode esperar a ex arrumar um namorado e ficar morrendo de ódio e inveja sabendo que o dinheiro dele é usado pela cruel vagabunda para tratar de um preguiçoso qualquer dar cabo dela daqui a um tempo.
                     c) Às vezes ele mata só ela, outras ela e o namorado, pode matar os filhos também, pode se suicidar ou não.
                     Todos os casos que já comentei no blog, foram causados após saírem da presença de um delegado ou de um juiz de família, por causas financeiras e de posse de apartamento “Chulé de tão barato” ou casa de luxo e interesses comercias:
                     Elisa Samudio e Bruno, uma cabeleireira mineira, uma mulher que dava pensão alimentícia para o ex marido, um casal rico de comerciante e uma procuradora pública no rico condomínio próximo a Belo Horizonte, um pobre ex favelado em um prédio popular na Favela São José em Belo Horizonte, um cara que matou a ex com ciúme do novo namorado meses depois de separados e se suicidou.
                      Coisas horrorosas que o Brasil tem: Lei Maria da Penha, Lei do Menor, Lei do Desarmamento, estradas assassinas, leis de direitos humanos, pressão contra policiais em manifestações públicas, impunidade, FUNAI, IBAMA, leis ambientais, máquinas arrecadatórias de multas de trânsito.
                       Gosto sempre de relembrar que acho várias coisas muito boas no Brasil e quem lê meu blog sabe disso. Só que quando critico o que acho que está errado pode dar a falsa impressão que acho que tudo está errado. Ao contrário acho que hoje tivemos muitos avanços e vivemos muito mais e melhor do que antigamente. É só a gente ver o que está errado e consertar, pronto, fica tudo bom

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